SEB - Secretaria de Educação Básica Nº 09 - 24/09/09   
 
Prova Brasil

A Prova Brasil foi criada em 2005, a partir da necessidade de se tornar a avaliação da educação básica mais detalhada, em complemento a já feita pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Como a metodologia das duas avaliações é a mesma, elas passaram a ser feitas em conjunto, desde 2007. Uma não implica na extinção da outra, já que são complementares.

Prova Brasil 2

Os resultados da Prova Brasil não seguem a lógica das provas clássicas. As avaliações não vão de zero a dez e não têm relação direta com a quantidade de questões acertadas. Suas médias são apresentadas em uma escala de desempenho. Esta descreve as competências e as habilidades que os alunos são capazes de demonstrar e é única para as séries avaliadas. Saiba mais

Prêmio Professores do Brasil recebe inscrições até o dia 30

Professores das três etapas da educação básica – educação infantil e ensinos fundamental e médio - têm prazo até o dia 30 deste mês para contar suas experiências e concorrer ao Prêmio Professores do Brasil 2009. Até esta quinta-feira, 24, o Ministério da Educação recebeu 1.154 inscrições.

Para concorrer, os professores devem relatar projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento, na sala de aula, de estímulo à permanência dos estudantes na escola, de fortalecimento das atividades coletivas e de melhoria do desempenho das escolas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

No conjunto, o Prêmio Professores do Brasil vai distribuir R$ 200 mil para as 40 melhores experiências, o que significa R$ 5 mil em dinheiro para o professor; e R$ 80 mil em equipamentos audiovisuais ou multimídia para as escolas que desenvolveram os projetos premiados. Cada escola receberá R$ 2 mil. Além do reconhecimento, os vencedores participarão de um seminário promovido pelo Ministério da Educação, em Brasília, para apresentar os trabalhos e receber troféu e certificado.

Para facilitar a inscrição, a Secretaria de Educação Básica criou um hotsite (minipágina eletrônica) onde professores e escolas encontram todas as informações, o formulário e um manual passo a passo. Depois de inscrito o projeto, o professor envia, pelos Correios, a comprovação da experiência, com fotos, vídeos ou ilustrações.

O Prêmio Professores do Brasil é realizado pelo MEC, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). As fundações Bunge e SM e os institutos Pró-Livro e Votorantim são os patrocinadores.

 

Cresce o atendimento escolar a crianças de quatro e cinco anos

O atendimento escolar a crianças de quatro e cinco anos de idade subiu de 70,1%, em 2007, para 72,8%, em 2008. Isso significa incremento de 2,7 pontos percentuais em um período de 12 meses. No ensino fundamental, a taxa de atendimento à faixa de sete a 14 anos passou de 97,6% para 97,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, divulgada nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o balanço dos dados da Pnad é excelente, sobretudo na educação básica. No caso do acesso à pré-escola, Haddad explicou que o incremento de 2,7 pontos nas matrículas mostra que o Brasil está pronto para universalizar o atendimento escolar de estudantes de quatro a 17 anos até 2016, como prevê projeto de emenda constitucional, em análise no Congresso Nacional, sobre a desvinculação de recursos da União (DRU) destinados à educação,.

Os dados de atendimento ao ensino médio são os mais positivos, segundo Haddad. “Pela primeira vez, rompemos a barreira dos 84% de matrícula de 15 a 17 anos”, disse. A Pnad registrou crescimento das matrículas de 82,1% para 84,1% de 2007 para 2008. De acordo com o ministro, o incremento de dois pontos, quando se trata da juventude, impressiona porque não é só uma questão de oferta, mas de encontrar um modo de a escola atrair os adolescentes.

Outro avanço que a Pnad de 2008 apresenta é o crescimento da escolaridade média dos brasileiros em relação aos habitantes de países que têm as mesmas características sociais e econômicas. Enquanto a média desses países aumenta um ano a cada dez, no Brasil cresce um ano a cada cinco desde o fim da década de 90, no século passado. “Estamos mantendo um ritmo relativamente forte de aumento da escolaridade no país, com a novidade de que isso está ocorrendo ao mesmo tempo em que se ganha em qualidade”, afirmou o ministro.

Alfabetização — O analfabetismo entre crianças de dez a 14 anos também caiu, de 3,1% para 2,8%. “Teria caído mais, não fosse o incremento ainda a ser analisado nas regiões Sul e Sudeste”, disse Haddad. A taxa de analfabetismo nessa faixa etária subiu de 0,9% para 1,3% no Sudeste e de 1,0% para 1,3% no Sul.

O dado que surpreendeu o ministro foi a baixa redução do analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais — queda de 0,1%. O dado a que se refere Haddad é o registro de 140 mil analfabetos com 25 anos ou mais, dos quais cem mil estão na região Sudeste. “O que não é algo compreensível”, disse. O ministro pretende questionar o IBGE quanto a uma possível mudança de metodologia da pesquisa.

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