SEB - Secretaria de Educação Básica Nº 37 - 07/05/10   
 
Seminário

Cerca de 130 especialistas em educação de vários países estiveram reunidos esta semana, em Brasília, no Seminário Internacional de Políticas sobre Melhores Práticas no Ensino Médio. Foram debatidos os pontos fortes e desafios desta etapa da educação básica. O resumo executivo das melhores práticas das escolas brasileiras de ensino médio e as apresentações do seminários estão disponíveis na página eletrônica da SEB.

Olimpíada

Mais de 80% dos municípios brasileiros já aderiram à Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. No entanto, professores de português de escolas públicas de 948 cidades das 4.664 que já aderiram ainda não fizeram sua inscrição. O prazo para adesão e inscrição segue até 14 de maio. Para mais informações ligue no 0800 771 9310.

Investimento do Ensino Médio Inovador é de R$ 22,6 milhões

O programa Ensino Médio Inovador começou este ano em 357 escolas públicas do ensino médio, nos 17 estados que aderiram e no Distrito Federal. Participam da experiência 296.312 estudantes. A ação tem apoio técnico e financeiro do governo federal.

Conforme dados da Secretaria de Educação Básica do MEC, a transferência de recursos, para custeio e capital, soma R$ 22,6 milhões. Parte do repasse foi feita em 2009 – R$ 10,8 milhões. Este ano serão transferidos mais R$ 11,8 milhões.

O objetivo do Ministério da Educação com o programa Ensino Médio Inovador é incentivar as redes estaduais de ensino a diversificar os currículos escolares, incluindo atividades que integrem educação escolar e formação cidadã. Tornar o ensino médio atraente aos jovens é outra finalidade.

O currículo deve se constituir sobre quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura; a carga horária ampliada das atuais 2.400 horas nos três anos do ensino médio para, no mínimo, três mil horas, com aumento gradual de 200 horas por ano. A terceira inovação é oferecer aos estudantes a possibilidade de escolha de 20% da carga horária dentro das atividades da escola. Associar teoria e prática em laboratórios e oficinas em todos os campos do saber também faz parte. Valorizar a leitura e garantir formação cultural é outro item do currículo.

Em 2009, o Ministério da Educação convidou as 27 unidades da Federação para participar do programa Ensino Médio Inovador, das quais 18 aceitaram a proposta. Os estados que inscreveram o maior número de escolas são o Paraná, 84; Pará, 34; Goiás, 26.
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Escolas do Rio Grande do Norte começam Ensino Médio Inovador

Currículo de 900 horas de estudos e 200 horas de atividades complementares por ano, 104 professores trabalhando em tempo integral, seis aulas de 50 minutos de segunda a sexta-feira. É esse o perfil do Ensino Médio Inovador que o Rio Grande do Norte começou a implantar este ano no estado.

As mudanças ocorrem em 11 escolas públicas que atendem 7.530 estudantes do primeiro ano do ensino médio. De acordo com a coordenadora do projeto no estado, Maria do Socorro Ferreira, a secretaria de educação decidiu implantar a reforma do currículo em um número reduzido de escolas e em turmas que ingressaram no ensino médio em 2010.

Para aumentar as atividades anuais e o número de horas de aulas – de 800 para 1.100 horas – um dos desafios foi ampliar a jornada dos professores. Como os contratos dos docentes no estado são de 30 horas semanais, a secretaria de educação ampliou a jornada de uma equipe de educadores para 40 horas semanais. A mudança visa atender um dos requisitos do projeto, que é o professor com dedicação exclusiva.

Outro desafio foi criar opções de atividades complementares para os 7.530 alunos, também obrigatórias no projeto. As 11 escolas oferecem dez tipos de atividades com carga horária semestral que varia entre 20 e 60 horas. Cada aluno escolhe as atividades que praticará, desde que, no conjunto, some o mínimo de 100 horas semestrais. Artes e produção cultural, produção e tradução de textos e literatura, saúde e prevenção na escola, tecnologias da informação e comunicação estão entre as dez opções.

Parte dos recursos que as escolas recebem do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), repassados pelo governo federal, informa Maria do Socorro, será investida em atividades culturais. Visitas para conhecer o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade, comunidades quilombolas, museus, feira de livros e participação em festivais literários integram o projeto.

Aulas práticas em laboratórios e oficinas também caracterizam a experiência que o Rio Grande do Norte começou a desenvolver em março deste ano. Leia mais

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