SEB - Secretaria de Educação Básica Nº 43 - 18/06/10   
 
Educação no campo

Educadores das escolas rurais que trabalham com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, em turmas multisseriadas, têm à disposição cinco novos recursos pedagógicos para uso em sala de aula. As ferramentas passam a integrar o Guia de Tecnologias Educacionais. Saiba mais

Transporte escolar

Estudantes da educação básica pública de áreas rurais terão, ainda neste ano, mais um apoio para chegar à escola. O FNDE iniciou, nesta semana, pregão eletrônico para compra de bicicletas escolares. Saiba mais

Ministro defende a alfabetização na idade certa

O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou nesta semana da cerimônia de entrega do Prêmio Escola Nota 10 a 150 escolas públicas do Ceará. Essas instituições obtiveram nota máxima de proficiência e de participação na avaliação do Índice de Desempenho da Escola (IDI-Alfa), que mede a aprendizagem dos alunos do segundo ano do ensino fundamental usando a escala da Provinha Brasil.

O programa, que mede a alfabetização de crianças que completam o segundo ano do ensino fundamental, divulgou nesta segunda-feira os resultados de sua segunda edição, realizada em 2009. O desempenho médio dos alunos foi de 142,5 pontos, superior aos 118,9 pontos de 2007. Para 2010, o objetivo é alcançar o índice considerado desejável, de 150 pontos. O índice deste ano (142,5) é considerado suficiente.

O ministro elogiou a iniciativa de corrigir as deficiências de alfabetização na idade certa. “Se você detecta um problema aos seis, sete anos, é muito mais fácil corrigir as deficiências nessa idade.”

Em 2009, 88% dos estudantes dos municípios cearenses obtiveram a avaliação entre o desejável e o suficiente. O programa utiliza a escala de pontuação da Provinha Brasil aplicada pelo MEC. Em 2007, apenas 39,9% dos estudantes estavam alfabetizados ao completar o segundo ano do ensino fundamental. Esse percentual subiu para 56% em 2009.

 

Seminário debate a qualidade da educação infantil

A caracterização da educação como um direito das crianças brasileiras foi o tema predominante no Seminário Internacional sobre a Avaliação da Qualidade da Educação Infantil. Promovido pelo Ministério da Educação e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o encontro, realizado esta semana em São Paulo, reuniu 180 especialistas nacionais e internacionais, representantes de entidades de educação infantil e gestores educacionais.

Para a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, a questão do direito das crianças à educação infantil ainda é frágil. “Não conseguimos ver a criança pequena como um sujeito de direitos, como um cidadão”, relata. Pilar também enfatizou que a escola de educação infantil não pode ter a mesma estrutura de uma de ensino fundamental. “É uma escola, mas é da infância”, disse. De acordo com a secretária, nos últimos anos houve avanços na educação infantil com a adoção de políticas públicas como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que já investiu cerca de R$ 1,8 bilhão na construção de unidades de ensino.

Um dos objetivos do seminário é apresentar aos educadores a pesquisa Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa. A partir daí, abrir debate sobre a qualidade do ensino e sua influência no aproveitamento dos alunos no ensino fundamental. O estudo, elaborado pela Fundação Carlos Chagas entre 2009 e 2010, analisou 147 instituições de educação infantil de Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina.

Para auxiliar o trabalho dos municípios, responsáveis pelo atendimento na educação infantil, o MEC enviou uma série de publicações às secretarias de educação.

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