SEB - Secretaria de Educação Básica Nº 45 - 02/07/10   
 
Cálculo do Ideb

O Ideb sintetiza, em uma escala até dez, dois conceitos de igual importância para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação obtidos no censo escolar e de médias de desempenho nas avaliações do Saeb e na Prova Brasil.

Metas
A série histórica de resultados do Ideb teve início em 2005, com o estabelecimento de metas bienais de qualidade a serem atingidas pelo país, por escolas, municípios e unidades da Federação. Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional de 3,8, registrada em 2005, na primeira fase do ensino fundamental, para 6, em 2022, ano do bicentenário da Independência.
Índice aponta evolução na qualidade do ensino fundamental e médio

A qualidade da educação no Brasil avançou mais. O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) do país cresceu em todas as etapas de ensino entre 2007 e 2009. No ensino fundamental, o indicador superou as metas propostas para o período e alcançou as de 2011. “O fantasma da queda de qualidade está ficando para trás”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a divulgação dos dados, nesta quinta-feira, 1º.

Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb subiu para 4,6 em 2009. A nota proposta para o período era 4,2 – índice já registrado na aferição de 2007. Nos anos finais, o indicador foi para 4,0 pontos, superando a meta de 3,7 para o ano. O mesmo ocorreu no ensino médio, que obteve índice de 3,6. O objetivo era registrar pelo menos 3,5 nessa etapa de ensino no período.

Haddad considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental. “Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda; a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio.”

O Ideb foi criado em 2005, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O índice utiliza escala de zero a dez pontos e é medido a cada dois anos. O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue à nota seis em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos. Saiba mais

 

Chuvas no Nordeste adiam escolha das obras do PNLD

As chuvas que castigaram o Nordeste em junho levaram o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prorrogar o prazo para a escolha, pelas escolas públicas, das obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Agora, professores e diretores têm até o dia 8 para indicar os livros que serão usados nos próximos três anos pelos estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

Em função das chuvas, muitas escolas não receberam as senhas de acesso ao sistema de escolha, enviadas pelos Correios. “Em Alagoas, por exemplo, grande parte da correspondência com as senhas acabou molhada, o que inviabilizou o uso”, disse a coordenadora geral dos programas do livro do FNDE, Sonia Schwartz.

Com as novas senhas já encaminhadas, a extensão do prazo será suficiente para que os professores façam a indicação dos livros com os quais pretendem trabalhar de 2011 a 2013.

Até o momento, 44% das instituições de ensino fizeram a escolha. Os professores devem registrar a opção no Sistema de Controle de Material Didático (Simad), na página eletrônica do FNDE. Ali, também encontrarão orientações para o correto preenchimento dos dados.

Nesta edição do PNLD, serão beneficiados os estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental. Eles receberão livros de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira — inglês ou espanhol.

Informativo eletrônico da Secretaria de Educação Básica
Ministério da Educação - Brasília-DF
E-mail: imprensa.seb@mec.gov.br
Tel.: (55 61) 2022 8321