SEB - Secretaria de Educação Básica Nº 60 - 15/04/2011   
 
Viva Leitura

Experiências com atividades de incentivo à leitura desenvolvidas em todo o país podem concorrer ao prêmio Vivaleitura de 2011. As inscrições devem ser feitas até 20 de julho, com apresentação escrita de trabalhos em execução ou já concluídos. Saiba mais

Fundeb

O FNDE já transferiu a terceira parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), no valor de R$ 501,52 milhões. Saiba mais

Ministro conclama estados a preparar planos para estimular aprovação do PNE

O ministro da Educação, Fernando Haddad, conclamou os estados da federação a prepararem seus planos educacionais, como forma de complementar e forçar a implementação das políticas contidas no projeto do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional. Haddad fez a afirmação nesta semana, na abertura da audiência pública convocada pela assembléia legislativa de São Paulo.

Haddad disse ainda que não há como falar em valorização da educação sem considerar a valorização dos trabalhadores na educação. Ele lembrou que o Brasil forma hoje mais de 700 mil professores por ano. “Mas não há como manter um licenciado em física, química e biologia, com salários defasados na proporção de 60%. Sem salários competitivos, sem carreira para o magistério, não há mágica”, observou.

O ministro Haddad disse ainda que há um ambiente favorável para aprovar um plano como o PNE. “Esta primeira reunião tem um efeito catalisador aqui em São Paulo”, afirmou. “É um debate oportuno, para acompanhar os trabalhos em Brasília e depois formatar um plano estadual, que possa ser acompanhado pela sociedade”, concluiu o ministro.

 

Diversidade na escola favorece socialização dos estudantes

Durante o intervalo das aulas, na escola municipal Dona Lili, em Balneário Camboriú (SC), duas crianças gesticulam incessantemente. Sorrindo, os professores só as observam de longe. Os gestos rápidos, firmes e incisivos não são acompanhados de sons. Os meninos estão conversando na linguagem brasileira de sinais (libras).

A cena, cada vez mais frequente em escolas públicas, revela resultados da política do governo federal para inclusão de estudantes com deficiência em turmas regulares. Uma campanha de televisão divulgada esta semana, promovida pelo Ministério da Educação, mostra a importância da inclusão desses estudantes e o combate ao preconceito.

Um dos estudantes da escola de Camboriú é Sanderson Ferreira, 13, surdo, matriculado na turma regular do sétimo ano. Sanderson é um dos 13 alunos com deficiência, física ou mental, atendidos na Dona Lili. São crianças com surdez, espectro autista, paralisia cerebral, síndrome de Tourette, mas que frequentam a escola comum. Durante as aulas, Sanderson é acompanhado por um intérprete de libras que repassa, na linguagem de sinais, o conteúdo explicado pelo professor.

Com dez anos de funcionamento, a escola se adaptou para atender as necessidades de seus alunos, seja nas rampas de acesso, nos intérpretes de libras ou no apoio pedagógico especial, durante as aulas e nos contraturnos. O esforço busca propiciar aos alunos com deficiência a oportunidade de adquirir conhecimento no mesmo ambiente das outras crianças.

A diretora da escola, Suzete Reinert, considera essa política como instrumento para formação não apenas intelectual das crianças. “O nosso principal objetivo é que nossos alunos aprendam, dentro de suas possibilidades, o máximo possível”, diz ela. “Porém não é só o aprendizado acadêmico, do português e da matemática, que importa. Vindo aqui, eles ganham mais independência, sociabilizam melhor e superam seus limites”, diz a diretora. Saiba mais

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