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Arte Indígena
O artista plástico Tun-Kô, da etnia Gavião (MA), inaugurou na semana passada, no hall de entrada do MEC, uma exposição de 21 obras. São esculturas e quadros elaborados com areia, argila, cola, papel e pigmentos, que retratam as pinturas corporais, a flora e a fauna e também sua paixão pelo continente africano. A exposição abriu a Semana dos Povos Indígenas, organizada pela Subsecretaria de Assuntos Administrativos (SAA), pela Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP) e pelo programa Diversidade na Universidade, da Secretaria de Educação Média e Tecnológica do ministério. A exposição pode ser visitada até 30 de abril.
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Arte Indígena
O artista plástico Tun-Kô, da etnia Gavião (MA), inaugurou na semana passada, no hall de entrada do MEC, uma exposição de 21 obras. São esculturas e quadros elaborados com areia, argila, cola, papel e pigmentos, que retratam as pinturas corporais, a flora e a fauna e também sua paixão pelo continente africano. A exposição abriu a Semana dos Povos Indígenas, organizada pela Subsecretaria de Assuntos Administrativos (SAA), pela Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP) e pelo programa Diversidade na Universidade, da Secretaria de Educação Média e Tecnológica do ministério. A exposição pode ser visitada até 30 de abril.
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Sorveteria Zé William transforma ato de educar
Projeto do Cefet-CE trabalha valores cidadãos com estudantes
Patrícia dos Santos Alves, de 20 anos, formanda de ensino médio do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE), achou estranha a movimentação no pátio da escola naquele dia de fevereiro. O que estariam planejando seus professores? O que significaria aquela geladeira cheia de picolés e sorvetes? E aquela urna de acrílico? Tudo não passaria de um sonho se os seus colegas também não tivessem experimentado a mesma sensação.
O professor Antônio Mauro Barbosa de Oliveira, diretor do Cefet-CE, foi explicar. Aí que ninguém mesmo acreditou na história. Um freezer cheio de picolés e sorvetes ficaria, a partir daquele dia, aberto durante os intervalos de aula. Para pegar um produto, bastaria colocar uma moeda de R$ 0,50 na urna. Não haveria ninguém para vigiar. Nem para dar o troco. Só a consciência e o senso ético de que para a construção de um país, todos devem dar sua contribuição.
Como conta a estudante Patrícia, "quando vimos que não era uma brincadeira, aderimos à idéia imediatamente". Os estudantes começaram a perceber também que havia alguns colegas que não contribuíam para a manutenção daquele bem coletivo. "Então, começamos a questioná-los. Por que eu pago e você não?", diz ela. Segundo Patrícia, alguns colegas modificaram seu comportamento, mas outros ainda não. Alguns até diziam: "Tu és besta porque estás pagando, mas eu não. Pego o meu e vou embora". "É uma questão de tempo", aposta Patrícia, que quer levar a idéia para frente, em sua vida profissional e familiar.
O que os professores do Cefet-CE estavam propondo naquele momento, com a criação da Sorveteria Zé William, era uma aula prática de cidadania, uma lição de incentivo à honestidade, à confiança e ao respeito ao coletivo.
Segundo o diretor de Relações Comunitárias do Cefet-CE, professor José Valdeci de Lima, foram vendidos 300 picolés por dia, durante os três turnos de aula. Para ele, a aula de cidadania que o Cefet está proporcionando a seus quase 4 mil alunos é uma experiência vitoriosa, pois provocou uma discussão na comunidade sobre os valores necessários à construção de um país mais justo e igual. "Cada um de nós não é responsável pela manutenção dos valores que embasam nossa sociedade?", questiona Valdeci Lima. Ou, como disse uma estudante da escola a um jornal local: "Quem não tem condições de ser honesto com R$ 0,50, certamente não será honesto com nenhum outro valor". Certamente, é uma lição para a vida inteira.
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Cefet-SVS vai reintegrar condenados
Reintegrar apenados por meio de programas de qualificação profissional na área de agricultura. Esta é a meta que move o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul (Cefet-SVS) e a Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe-RS).
No início de abril, ambas as instituições assinaram um convênio nesse sentido. Pelo acordo, o Cefet-SVS prestará orientações técnicas aos presos e colocará à disposição materiais didáticos e equipamentos necessários ao desenvolvimento de atividades relacionadas à cultura de legumes e à jardinagem. Já o Departamento de Tratamento Penal da Susepe, além de indicar os apenados que participarão do programa, ficará responsável pelo controle de freqüência e também pelo acompanhamento do aproveitamento dos estudantes no programa.
Segundo Paulo Roberto Deon, diretor do Cefet-SVS, "esta é uma oportunidade de mostrar que essas pessoas são também importantes para a comunidade".
Os cursos, ainda sem data de início e com duração entre 20 e 40 horas de aula, atenderão cerca de 40 pessoas do Presídio Municipal de São Vicente do Sul. Todas as atividades serão desenvolvidas na sede do Cefet, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 17h.
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