O noroeste do Rio Grande do Sul ganhará uma escola técnica federal com a inauguração, às 15h da terça-feira 18, da unidade de Santo Augusto.

Na escola, vinculada ao Cefet de Bento Gonçalves, foram investidos R$ 2,2 milhões.

O noroeste do Rio Grande do Sul ganhará uma escola técnica federal com a inauguração, às 15h da terça-feira 18, da unidade de Santo Augusto.

Na escola, vinculada ao Cefet de Bento Gonçalves, foram investidos R$ 2,2 milhões.

Estados e municípios terão R$ 900 milhões para educação profissional

Na segunda semana de dezembro, o Governo Federal lançou ações complementares ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Uma delas é o programa Brasil Profissionalizado, que selecionará projetos de expansão e modernização da rede de educação profissional e tecnológica nos estados e municípios.

O objetivo é aumentar a oferta de escolas e matrículas de educação profissional pública no País. Para os próximos quatro anos (2008-2011), estão previstos R$ 900 milhões.

O financiamento deve servir para construir, ampliar ou reformar escolas públicas de ensino médio e profissional; adquirir mobiliário, equipamentos e laboratórios destinados ao ensino profissional e tecnológico; ou ainda para comprar acervo bibliográfico. Os recursos também poderão ser utilizados para formar professores na área de ciências.
Como contrapartida, estados e municípios deverão implantar cursos técnicos integrados ao ensino médio nas escolas, nas formas presencial ou a distância.

Após aprovação dos projetos, os recursos serão repassados via convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Outra ação foi a publicação do decreto que institui o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil), destinado a implementar cursos a distância na educação técnica de nível médio.
Os recursos previstos no Plano Plurianual para Educação Profissional e Tecnológica a Distância são de R$ 45 milhões, em 2008, de R$ 149,9 milhões, em 2009, e de R$ 149,9 milhões, em 2010.

O documento propõe a adoção da educação a distância como instrumento para a expansão da oferta, a interiorização e a democratização do acesso a cursos técnicos de nível médio públicos e gratuitos. O decreto prevê que o E-Tec funcione em regime de colaboração entre União, estados e municípios, mediante a oferta de cursos técnicos de nível médio e de formação continuada para professores da educação profissional, na modalidade de educação a distância.

Os cursos serão ministrados por instituições públicas com ensino técnico de nível médio. De acordo com o decreto, o Ministério da Educação fornecerá assistência financeira para a elaboração dos cursos, enquanto estados, distrito federal e municípios serão responsáveis pelas despesas de infra-estrutura, equipamentos, recursos humanos, manutenção das atividades e demais recursos necessários para a implantação dos cursos.