Lei sobre educação profissional vai superar dificuldades da demanda por mão-de-obra qualificada e para desenvolvimento do País

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Antonio Ibañez Ruiz, defendeu na semana passada, em São Paulo, a necessidade da constituição de uma lei para a educação profissional no Brasil que integre as redes existentes no País. Segundo ele, isso superará os gargalos da demanda por mão-de-obra qualificada e as dificuldades geradas para o desenvolvimento da infra-estrutura industrial e econômica do País.

"Se o Brasil quiser realmente competir no mercado nacional e internacional, será necessário organizarmos uma educação profissional orgânica, que atenda aos interesses brasileiros e prepare técnicos com conhecimento agregado", disse ele. Ibañez lembrou que a retomada do crescimento econômico está pressionando o País a aumentar a qualificação de profissionais. Ele citou como exemplo os pólos de desenvolvimento da indústria do petróleo, da indústria naval, da indústria de base e do setor siderúrgico no Maranhão.

O secretário fez essas declarações na abertura da segunda reunião sobre o anteprojeto da Lei da Educação Profissional, realizada com estados do Sudeste. O próximo encontro, com as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, está marcado para os dias 24 a 26 de novembro, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN).

Traçar as linhas gerais para uma associação entre Brasil e Espanha na área da educação profissional e tecnológica. Com esta meta, terá início na segunda-feira, 22, em Madri, o Primeiro Encontro do Grupo de Trabalho de Cooperação Brasil-Espanha.

As atividades, que terminam no dia 27 de novembro, também incluem visitas técnicas a centros educativos e de formação profissional espanhóis, especialmente os que trabalham com formação inicial, ocupacional e continuada.
Em Madri, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Antonio Ibañez Ruiz, vai conhecer ainda como os espanhóis financiam e administram a formação de trabalhadores e as políticas de formação de jovens para o primeiro emprego, além da legislação específica da área.

Nesta primeira visita à Espanha, segundo o secretário Ibañez, serão discutidos programas de alfabetização e integração profissional para adultos e cooperação em educação profissional.

Além da formação de trabalhadores, outros temas estarão em pauta, como reforma universitária, políticas de incentivo à produção científica, ensino e formação a distância de professores de português e espanhol.