SETEC
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Ministério
da Educação

   

Fábrica 2


O evento de Belo Horizonte teve a participação de 21 entidades de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Nos dias 26 e 27, Brasília vai encerrar a série de seminários do Projeto Escola de Fábrica, com 11 gestoras dos estados do Nordeste (com exceção da Bahia) e do Centro-Oeste.
   

Fábrica 2


O evento de Belo Horizonte teve a participação de 21 entidades de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Nos dias 26 e 27, Brasília vai encerrar a série de seminários do Projeto Escola de Fábrica, com 11 gestoras dos estados do Nordeste (com exceção da Bahia) e do Centro-Oeste.
   

Estados discutem educação integrada

Próximo seminário será em São Luís, nos dias 25 e 26 de julho

Técnicos do Ministério da Educação têm discutido com representantes dos estados a implantação da educação profissional técnica integrada ao ensino médio. As secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e de Educação Básica (SEB) iniciaram os debates por Pernambuco e Rio Grande do Norte. Os próximos estão marcados para os dias 25 e 26 de julho, em São Luís.

Para os consultores do MEC, o ponto central da discussão é a vinculação da educação profissional e tecnológica com a educação básica. Sem isso, ela correria o risco de se tornar um treinamento em benefício exclusivo do mercado.

Os eventos também debatem a concepção de um currículo integrado e a elaboração de planos de implantação da nova modalidade de ensino articulada com os projetos regionais de desenvolvimento, pois a intenção do ministério é preparar os alunos para colaborarem com o desenvolvimento econômico dos estados e do país.

Participam dos seminários representantes do MEC e das secretarias estaduais de Educação, de Ciência e Tecnologia e de Meio Ambiente. Os eventos contam, ainda, com participantes do Sistema S (Senai, Senac, Senat, Senar e Sebrae) e de organizações não-governamentais.

Integração - Segundo o Censo Escolar de 2004, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), há no Brasil 676 mil alunos matriculados no ensino técnico de nível médio e 9,1 milhões no ensino médio regular. A meta é possibilitar a formação profissional desses estudantes. A educação profissional técnica de nível médio pode ser desenvolvida, segundo o Decreto nº 5.154, de 23 de junho de 2004, de forma integrada, articulada, concomitante ou subseqüente ao ensino médio.

 

   

Novos professores melhoram qualidade da educação

A autorização para a contratação de professores de ensino básico, concedida em fevereiro deste ano pelo Ministério da Educação, tem como uma de suas principais conseqüências a melhoria da qualidade do ensino. São 800 professores a mais nos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais (EAFs), Colégio Dom Pedro II, Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e Instituto Benjamin Constant.

Segundo o coordenador-geral de supervisão da Rede Federal de Educação Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Gleisson Cardoso Rubin, essa é a maior autorização do MEC para a contratação de professores de educação básica, desde 1994.
Somente o Colégio Dom Pedro II, do Rio de Janeiro, que possui 12 mil alunos e um quadro de mil professores, abriu cem vagas para docentes. Dessas, 95 já foram preenchidas no primeiro semestre de 2005. As cinco nomeações restantes serão feitas ainda em agosto.

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), com 14,5 mil estudantes e 1.096 professores, vai contratar 46 docentes. Para o diretor-adjunto de Ensino da instituição, Cion Cassiano Basso, "essas vagas vão servir para efetivar professores substitutos e melhorar a qualidade do ensino praticado na instituição, já que haverá um maior comprometimento desses docentes".

Contratação - A Portaria nº 412, de 9 de fevereiro de 2005, autorizou a contratação de 690 professores, sendo cem para o Colégio Dom Pedro II, quatro para o Ines, três para o Instituto Benjamin Constant e as demais para os Cefets e escolas agrotécnicas federais. As instituições têm autonomia para a realização do concurso e preenchimento de vagas e o prazo de até seis meses para publicar os editais.


1.gif (807 bytes) 1.gif (807 bytes)