Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 131 - 6 a 12 de março de 2006
 


       Aulas

O ensino na UAB se dará por meio de gravações de vídeo transmitidas pela televisão, pela internet, por teleconferência ou por qualquer outro meio que se adapte à proposta pedagógica da instituição. Assim cada curso, em cada instituição de ensino federal, pode ter um método diferente.

Nas experiências de graduação a distância, os estudantes recebem material didático que complementa o conteúdo repassado pelo professor na teleconferência ou pelo vídeo. Também terão apoio de tutores locais, contratados entre profissionais liberais e funcionários públicos que trabalham no município.

 

       Contato

As propostas para abertura de cursos a distância podem ser enviadas pelas escolas da rede federal de educação tecnológica ao MEC pelo fax (61) 2104-9158.

Mais informações nos endereços eletrônicos uab.acs@mec.gov.br e uab.seed@mec.gov.br e também na página eletrônica www.mec.gov.br/seed.

 
MEC recebe inscrições para educação a distância

Propostas para criação de cursos podem ser enviadas até 13 de abril

O Ministério da Educação recebe, até 13 de abril, propostas dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) para a criação de cursos a distância pela Universidade Aberta do Brasil (UAB). Essa é a data-limite para que os municípios enviem projetos de pólos de apoio presencial e para a apresentação de projetos de cursos pelas escolas da rede federal. Os cursos terão início em março de 2007.

A meta é levar ensino superior público e gratuito às regiões distantes dos grandes centros urbanos. O projeto, articulado com governos estaduais e administrações municipais, reunirá, inicialmente, instituições públicas federais de educação superior.

As propostas encaminhadas pelas prefeituras devem conter detalhamento da infra-estrutura física e logística (laboratórios didáticos e de informática, bibliotecas e recursos tecnológicos), descrição dos recursos humanos (tutores presenciais e equipes técnica e administrativa) e relação de cursos pretendidos, com o número de vagas.

O resultado da análise das propostas deve ser divulgado entre 3 e 7 de julho. Após esse período, serão feitas a adequação dos pólos, a preparação de tutores e a produção de material didático.

Na primeira etapa, a UAB será formada a partir da adesão voluntária das 55 universidades federais e dos Cefets, articulados e integrados à rede de pólos de apoio presencial. Cada pólo pode apoiar cursos a distância de diferentes instituições.

 
 




Cursos atenderão todo o país

Como o estudante da UAB não precisa morar na cidade na qual será instalada a sede da instituição consorciada, os cursos atenderão a população de todo o território brasileiro.

Cada instituição escolherá os cursos que pretende oferecer a distância, a partir de 2007. Em conjunto com as prefeituras, o estabelecimento de ensino deve selecionar programas que estejam relacionados à demanda de sua região. Assim, uma universidade de Natal, por exemplo, pode oferecer curso de graduação em turismo para moradores de Goiás Velho. Uma prefeitura do Vale do São Francisco pode procurar um curso de vinhos do Rio Grande do Sul. Para isso, basta que o município e a instituição estabeleçam um acordo. Duas cidades também podem se unir na hora de montar um pólo com laboratórios para dividir a conta.

Financiamento - Para incentivar a adesão dos municípios, o MEC negocia ajuda financeira com mais de 20 empresas estatais para a construção dos pólos. A criação de linhas de crédito específicas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já está quase certa, assim como o financiamento, pelo Banco do Brasil, do projeto-piloto, que começa este semestre, em sete estados e no Distrito Federal.

Boletim eletrônico semanal interno da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Ministério da Educação - Brasília-DF
Redação: (61) 2104-9526 / 2104-8127 - Envie sua sugestão de pauta para: setec@mec.gov.br