Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 149 - 18 a 22 de dezembro de 2006
 


       Guanambi
Ariomar Rodrigues dos Santos é o novo diretor-geral da Escola Agrotécnica Federal de Antônio José Teixeira, em Guanambi (BA). O novo diretor foi empossado pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, no dia 18 de dezembro, em Brasília.


       Mestrado
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, oferece vagas para o curso de mestrado acadêmico em educação agrícola, destinadas aos professores das escolas agrotécnicas federais, dos centros federais de educação tecnológica e dos colégios agrícolas vinculados às universidades federais. As inscrições podem ser feitas até 12 de janeiro de 2007. O edital e os documentos necessários para a inscrição no processo seletivo estão na página eletrônica do programa (http://www.ia.ufrrj.br/ppgepa/index.html).
Mais informações pelos telefones (21) 3787-3741, 3787-3692 e 3787-3755.

Escolas agrotécnicas buscam desenvolvimento

Onze escolas agrotécnicas federais pretendem se transformar em centros federais de educação tecnológica. Para isso, devem cumprir requisitos como consolidar a oferta de graduação tecnológica, ampliar o número de vagas e a oferta de cursos técnicos em médio prazo. Criar grupos de pesquisas cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e reduzir tanto a evasão quanto a reprovação também são exigências a serem cumpridas.

Para o processo de transformação de uma escola agrotécnica federal (EAF) em centro federal de educação tecnológica (Cefet), um compromisso de desempenho de indicadores educacionais e gerenciais foi firmado entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e as escolas. A vigência do protocolo é de 180 dias. Nesse prazo, a documentação das instituições será analisada. Se as todas as exigências forem cumpridas, o processo de transformação deve ser concluído até meados de 2007.

O protocolo foi assinado com as escolas agrotécnicas federais de Alegre, Espírito Santo; Alegrete e Sertão, Rio Grande do Sul; Concórdia, Santa Catarina; Barbacena, Inconfidentes, Machado, Muzambinho, Salinas, São João Evangelista e Uberlândia, Minas Gerais. Os estabelecimentos de ensino devem promover estudos do entorno socioeconômico e oferecer projetos de pesquisa aplicada e de extensão à comunidade, além de firmar convênios e parcerias com instituições e empresas para estágios, visitas técnicas, desenvolvimento de projetos conjuntos, capacitação e qualificação.

Autonomia — “Um dos principais benefícios de transformar uma EAF em Cefet é dar autonomia às agrotécnicas para que elas implementem novos cursos superiores que atendam a demanda de cada região”, disse o diretor-geral da EAF de Muzambinho, Rômulo Eduardo Bernardes da Silva. “Além disso, a escola estará apta a formar e qualificar profissionais em educação tecnológica nos diversos níveis e modalidades de ensino.”

Segundo Silva, mesmo com uma estrutura de Cefet, as EAFs não perderão o caráter original. Continuarão voltadas para sua vocação essencialmente agrícola e terão até 75% dos cursos de nível técnico, 25% de nível tecnológico e 5% de pós-graduação.

 




MEC e Secretaria de Pesca assinam acordo de cooperação técnica

O Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) assinaram na segunda-feira, dia 18, acordo de cooperação técnica que vai criar uma política nacional para a formação de mão-de-obra na área de pesca oceânica e continental e de aqüicultura familiar.
Os cursos contemplarão os níveis superior e médio e também serão desenvolvidos no âmbito do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), qualificando e ampliando a escolaridade de pescadores.
Participaram da solenidade o secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação, André Lázaro; o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, e o secretário Especial de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin.

Eliezer Pacheco ressaltou que o País precisava preencher a lacuna de formação profissional para o setor pesqueiro porque tem grande potencial e pouco explora a pesca oceânica. Ele citou uma experiência bem-sucedida desenvolvida em Cabedelo (PB), em parceria com a Seap, a qual servirá de modelo para os outros cursos da área a serem implementados. “Nosso objetivo é ter cursos voltados para o setor em cada capital litorânea do País”, disse.

Gregolin destacou a importância econômica e social do setor para o Brasil, que tem a maior riqueza em recursos hídricos do mundo. Em sua opinião, é indispensável a formação de profissionais de nível superior e de técnicos para atuar na ponta do processo, aumentando a qualidade e diminuindo custos da produção.


Boletim eletrônico semanal interno da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Ministério da Educação - Brasília-DF
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