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Educação profissional de jovens e adultos ganha reforço Professores da rede federal de educação tecnológica do Espírito Santo, Pernambuco, Bahia e Paraíba concluem, até abril, o curso de especialização em educação de jovens e adultos (EJA). Com isso, 330 profissionais começam a trabalhar em classes do ensino médio integrado à educação profissional de jovens e adultos.
Os pólos de Vitória e Colatina (ES) formam 113 professores; o de Recife, 39; o de Salvador, 36; e o de Vidal de Negreiros (PB), 142. O público principal do ensino médio integrado é formado por jovens com mais de 15 anos e adultos que terminaram o ensino fundamental, mas que estão fora da escola. Para eles, os centros federais de educação tecnológica (Cefets) oferecem cursos de 2,4 mil horas, das quais 1,2 mil são destinadas à formação geral.
Além dessa modalidade de ensino, os professores com especialização em EJA também vão trabalhar em cursos de formação inicial e continuada de jovens e adultos. Os cursos de curta duração têm carga horária máxima de 1,6 mil horas — 1,2 mil, no mínimo, para a formação geral e 200 para a profissional.
Especialização — O curso para professores oferecido pelos Cefets, uma iniciativa do Ministério da Educação, tem o objetivo de consolidar o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), criado em 24 de junho de 2005 pelo Decreto nº 5.478.
A primeira especialização em EJA na rede federal tecnológica é oferecida em 14 Cefets, na Universidade Tecnológica do Paraná e no Colégio Vidal de Negreiros, na Paraíba. Constituídos em pólos, os Cefets abriram 1,5 mil vagas em cursos de especialização de 360 horas. Dos 1,5 mil professores da rede que entraram na especialização, 889 concluíram o curso entre dezembro de 2006 e fevereiro deste ano. Outros 330 professores terminam a especialização até abril. Os restantes têm conclusão prevista para agosto. |
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