Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 154 - 2 a 6 de abril de 2007
 


       Agrotécnicas

A operadora Oi Telemar promoveu na segunda-feira, dia 2, uma videoconferência para técnicos e gestores das 27 escolas agrotécnicas que receberão conexão de internet, resultado de projeto desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnológica e conduzido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). As escolas são as de Satuba (AL); Manaus e São Gabriel da Cachoeira (AM); Guanambi, Catu, Senhor do Bonfim e Santa Inês (BA); Crato, e Iguatu (CE); Colatina, Santa Teresa e Alegre (ES); São Luís e Codó (MA); São João Evangelista, Muzambinho, Inconfidentes, Salinas, Uberlândia, Machado e Barbacena (MG); Castanhal (PA); Sousa (PB); Barreiros, Vitória de Santo Antão e Belo Jardim (PE); São Cristóvão (SE). Futuramente, outras escolas serão beneficiadas pelo projeto.


       Projovem


O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) reabriu, até o dia 13, as inscrições para o preenchimento das vagas que sobraram no processo seletivo em Belém, Fortaleza, Recife, Maceió, Vitória, Goiânia, Cuiabá e Porto Alegre e em outros 34 municípios. Podem se inscrever jovens que tenham parado de estudar na quarta série do ensino fundamental, com idade entre 18 e 24 anos, que não trabalham com carteira assinada e que moram em uma das oito capitais citadas ou em outros 34 municípios de áreas metropolitanas. As inscrições devem ser feitas pelo telefone gratuito 0800 722-7777, de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h, e aos sábados e domingos, das 8h às 20h. O curso tem duração de 12 meses, período no qual os jovens completam o ensino fundamental e recebem qualificação profissional, inclusão digital e aulas de inglês.
Como incentivo, cada aluno recebe por mês R$ 100,00.

 

Pós-graduação valoriza professores da rede tecnológica


O Ministério da Educação, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), começou na segunda-feira, dia 2, a qualificar professores da rede federal tecnológica que trabalham nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A UFRRJ abriu 60 vagas para duas turmas de mestrado acadêmico em educação agrícola. A primeira, com 35 alunos, já está na universidade. A segunda terá aulas a partir de agosto.

Durante dois anos, professores das três regiões, vinculados a escolas agrotécnicas federais, a escolas agrícolas vinculadas às universidades e a centros federais de educação tecnológica (Cefets), vão conhecer, debater e trocar experiências sobre o mundo agrário, suas características e demandas. Para desenvolver o currículo, que compreende 560 horas de estudos e atividades, a UFRRJ vai colocar em campo 21 professores de pós-graduação de diferentes departamentos. Dentre eles, os institutos de educação, florestas, agronomia e agroindústria.

De acordo com o coordenador de mestrado, Gabriel de Araújo Santos, professor do Departamento de Educação do Instituto de Agronomia, a pós-graduação terá o sistema de alternância — uma semana de aula presencial a cada 30 ou 35 dias de estudo, pesquisa e atividade do professor na base. Segundo Santos, escolas e centros de educação profissional e tecnológica contam com o padrão Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) de qualidade da pós-graduação, pois o certificado dos alunos será emitido pela UFRRJ.

O modelo de mestrado criado pela universidade atende três objetivos — levar formação de qualidade ao local de trabalho dos professores da rede federal tecnológica, valorizar a escola agrícola como agente formador do cidadão que vive no campo e promover o intercâmbio do conhecimento acadêmico com o das fronteiras agrícolas do país. A primeira semana presencial do mestrado, segundo Santos, ocorre na UFRRJ, para que o aluno sinta seu retorno à universidade. As outras etapas presenciais vão se desenvolver no pólo regional ao qual o aluno estiver ligado. Neste caso, o professor da UFRRJ irá aonde estiver o aluno.

Primeira turma — Os 35 professores que ingressaram na primeira turma farão o mestrado em dois pólos — 15 estão ligados ao pólo do Cefet-Urutaí, no sudeste de Goiás, que reúne os alunos das regiões Norte e Centro-Oeste e do Maranhão; os outros 20 professores integram o pólo de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. Lá estarão os alunos do Nordeste.

Em maio, a UFRRJ lançará o segundo edital para mestrado agrícola dirigido aos professores da rede federal tecnológica das regiões Sul e Sudeste. Serão abertas 25 vagas. As aulas começarão em agosto.

 




Construção de edifícios revela talentos na Paraíba


Três alunos do curso superior de tecnologia em construção de edifícios, oferecido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Paraíba, foram aprovados em cursos de mestrados. Vários outros já atuam, como tecnólogos, em diversas empresas.

José Carlos Borba Júnior foi aprovado no curso de mestrado em engenharia civil da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes); Dayelly Gonçalves Fuzari, em engenharia de materiais da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Joana Oliveira Adissi, na Universidade do Minho, em Portugal. Além disso, empresas como a Brascom, a FCK Engenharia e a Planc contam com tecnólogos em construção de edifícios.

Durabilidade das estruturas de concreto armado foi a área escolhida por José Carlos. De acordo com o estudante, a proposta é caracterizar a névoa salina (maresia) na região costeira do Espírito Santo. “Este trabalho já foi feito na Paraíba pelo professor Gibson Meira, do Cefet-PB, como parte dos estudos da sua tese de doutorado. Como fiz parte do programa de iniciação científica orientado por ele, isso influenciou minha decisão sobre o tema da pesquisa”, disse José Carlos. Ele também ganhou uma bolsa do convênio Capes/CNPq.

Joana Adissi foi aprovada para a segunda etapa de avaliação de mestrado da Universidade do Minho com a temática Análise Ergonômica Comparada do Processo de Concretagem em Construção de Edifícios: Modelo Tradicional versus Modelo Modernizante. Ela deve receber uma bolsa do programa Alban, que financiará 70% de suas despesas durante a estada em Portugal. “A área do mestrado é a ergonomia, chamada de engenharia humana em Portugal. É uma temática não abordada no Cefet-PB, mas que me interessa”, explicou a estudante.


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