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Escola de Fábrica leva jovens gaúchos ao mercado de trabalho
Leandro, que fez o curso de iniciação profissional em comércio e prestação de serviços, gostou muito do projeto e disse que estagiou em várias empresas. “Isso me ajudou a entender melhor como funcionam os vários setores do comércio”, argumentou. Já Ariane Patrícia de Souza Lima, 17 anos, que também estagiou no comércio, elogia o Escola de Fábrica destacando a experiência de poder se qualificar para o mercado profissional. “Todos nós fomos muito bem preparados”, elogiou a estudante taquarense.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica Eliezer Pacheco ressaltou que essa iniciação profissional é fundamental para a manutenção dos jovens na escola. Segundo o secretário, as atividades dos alunos nas empresas têm um princípio pedagógico e educativo.
“O Escola de Fábrica ajuda a quebrar a lógica de que jovens sem experiência têm mais dificuldade para ingressar no mercado de trabalho. O índice de empregabilidade desses alunos é alto. Só se aprende uma profissão, exercendo-a”, enfatizou Pacheco.
O objetivo do programa é iniciar os jovens no mercado de trabalho, possibilitando aliar a teoria à prática em atividades junto às empresas. Para isso, o Ministério da Educação oferta bolsa mensal de R$ 150,00, material escolar e uniforme, além do suporte pedagógico oferecido pela unidade gestora, como forma de incentivo aos jovens que freqüentam o ensino fundamental.
Em 2006, o investimento do Escola de Fábrica foi de R$ 42,5 milhões. Para 2007, a previsão é de R$ 35 milhões. A meta é certificar 41,5 mil jovens com renda per capita de até 1,5 salário mínimo até o final de 2007. |
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