Januária
Paulo Cezar Pinheiro de Azevedo é o novo diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Januária (MG). No dia de sua posse (20/07), em Brasília, ele disse querer investir na questão pedagógica e aumentar o número de cursos e de alunos atendidos. "Um aumento que precisa vir acompanhado de qualidade", prometeu. Atualmente, o Cefet-Januária possui 900 alunos e 26 professores. No total, oferece seis cursos técnicos, além do ensino médio: administração, agroindústria, agropecuária, enfermagem, informática e meio ambiente. A escola mantém ainda um curso de tecnólogo em irrigação e drenagem.
Fórum
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Antonio Ibañez Ruiz, será um dos conferencistas nos debates temáticos do Fórum Mundial da Educação, que acontecerá entre os dias 28 e 31 de julho, em Porto Alegre (RS). Ele falará sobre a formação profissional e a ilusão da empregabilidade, às 14h do dia 29, junto com Gaudêncio Frigotto (Brasil) e Fernando Rodal (Uruguai).
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Convênios do Proep têm redução de custo de 37%
Novos critérios vão reduzir orçamento de R$ 119 mi para R$ 75 mi, uma economia de R$ 44 mi
Os projetos de educação profissional reativados neste ano pelo Ministério da Educação terão uma redução de custo de 37%. A economia foi obtida graças à introdução de novos critérios para a aprovação das propostas pelos técnicos do ministério, como a exigência de sustentabilidade econômica e a otimização de espaços físicos e equipamentos. Os novos critérios possibilitarão uma diminuição de R$ 44 milhões no orçamento, que caiu de R$ 119 milhões para R$ 75 milhões.
Financiados pelo Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), os projetos foram reavaliados e redimensionados, segundo critérios técnico-pedagógicos, sustentabilidade, equipamentos e infra-estrutura. A partir de agora, os novos centros de educação profissional terão de estar voltados para o desenvolvimento regional, dirigir seu foco de ação para iniciativas que tenham respaldo no território onde estão inseridos, entrosamento com as estruturas sociais e articulação com cursos técnicos e básicos.
Espaço - Os novos empreendimentos devem zelar pela economia de espaço e pelo aumento do número de estudantes beneficiados. Por isso, os técnicos do MEC redimensionaram o tamanho das futuras escolas, que terão cerca de 1.800 metros quadrados e uma taxa de ocupação projetada entre 75% a 85%. Nessa área, será possível abrigar, em média, 300 alunos por turno, a cada dia, ou uma média de mil alunos/dia. Anteriormente, era permitida a construção de escolas com capacidade ociosa de até 40%, o que resultava em prédios com cerca de 3,2 mil metros quadrados.
A otimização dos espaços e da ocupação permitirá, ainda, a redução dos custos variáveis dos novos centros em itens como manutenção e segurança. Também facilitará a sustentabilidade econômica do projeto após a aplicação dos recursos do Proep, na medida em que estabelecerá uma administração financeira com uma estrutura mais simples, enxuta, racionalizada e adequada às potencialidades e à vocação das comunidades.
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