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Educação profissional faz parte da história do País Desde o surgimento dos primeiros núcleos de formação profissional, as chamadas "escolas-oficinas", que se situavam em colégios e residências de padres jesuítas espalhadas em alguns dos principais centros urbanos do Brasil Colônia, a educação profissional sofreu mudanças substanciais. As 19 primeiras escolas federais de aprendizes e artífices foram criadas para os "pobres e humildes desvalidos da sorte". Em 1942, essas escolas técnicas foram transformadas em escolas industriais por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas, para atender às demandas decorrentes do processo de industrialização do País. Em 1961, essas instituições receberam a denominação de escolas técnicas federais. A partir dos anos 1970, o ensino técnico cresce em complexidade e se amplia criando o ensino tecnológico. Buscava-se suprir a demanda por profissionais adaptados a ambientes laborais cada vez mais complexos, decorrentes do desenvolvimento econômico. Em resposta a esse novo cenário, o governo federal começa a transformar as escolas técnicas em centros federais de educação tecnológica (Cefets). Os primeiros foram os de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Exigências - Na década seguinte, o desenvolvimento e emprego de novas tecnologias agregadas à produção e à prestação de serviços e a crescente internacionalização das relações econômicas estabeleceram um novo cenário econômico e produtivo. Esse contexto passou a exigir profissionais polivalentes, capazes de interagir em situações novas e em constante mutação. Em 1994, a Lei Federal nº 8.948/94 cria o Sistema Nacional de Educação Tecnológica. Em 1996, a Lei Federal nº 9. 394/96, atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), configura a identidade do ensino médio como uma etapa de consolidação da educação, preparando o educando para o trabalho e a cidadania. Em 1997, o Decreto nº 2.208/97 regulamenta a educação profissional e a separa do ensino médio. Cria-se também o Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). Em 2003, o MEC propõe mudanças para o aperfeiçoamento da legislação da educação profissional e tecnológica. Assim, em 2004, o Decreto nº 5.154 permite a articulação do ensino técnico de nível médio com o ensino médio. Com isto, a partir de 2005, os estudantes brasileiros poderão cursar disciplinas do ensino médio junto com disciplinas do ensino técnico, ou poderão optar por duas outras formas de articulação: a concomitante - para quem deseja fazer os cursos profissional e médio ao mesmo tempo - ou a subseqüente - para os que pretendem cursar um nível de ensino após ter concluído o outro. |
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