Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 64 - 11 a 17 de outubro de 2004
 


       Empreendedores

O Cefet Química, em parceria com o Sebrae/RJ, capacitou em agosto e setembro 21 integrantes da Incubadora de Projetos Tecnológicos (Inprotec) das unidades Rio de Janeiro e Nilópolis (RJ). O curso faz parte do Projeto de Formação de Multiplicadores do Programa de Jovens Empreendedores.
O projeto orienta professores e alunos dos cursos técnicos de nível médio e dos cursos superiores de tecnologia no aprendizado e elaboração de planos de negócios consistentes. O curso durou oito dias, com 64 horas de capacitação.




       TEC NEP

O Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TEC NEP), do Ministério da Educação, promove, de 18 a 23 de outubro, no Cefet de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a segunda capacitação regional de multiplicadores. A meta é preparar escolas da rede federal para oferecer educação profissional especializada a pessoas portadoras de necessidades especiais e garantir-lhes a inserção produtiva no meio social. O curso tem a duração de 60 horas presenciais e 120 horas a distância.

 

Cefets integram sistema de ensino superior

Rede federal de ensino técnico e tecnológico tem orçamento de R$ 180 milhões em 2004. Em 2005, valor será de R$ 225 milhões (41% maior)

O Diário Oficial da União publicou, em outubro, dois decretos presidenciais que modificaram a estrutura da educação federal tecnológica. Os 34 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) brasileiros passaram a ser reconhecidos, desde o dia 4, como instituições de educação superior. Com a mudança, todos as escolas terão autonomia e ainda poderão apresentar projetos para acesso a fundos setoriais de pesquisa e de fomento à pós-graduação.

O orçamento de custeio, manutenção e investimento da rede federal de ensino técnico e tecnológico em 2004 está estimado em R$ 180 milhões. Em 2005, será de R$ 225 milhões.

Só nos Cefets estão matriculados 300 mil estudantes, mas os centros oferecem outros cursos em parceria com centrais sindicais, organizações não-governamentais, governos e a iniciativa privada, o que soma um milhão de jovens beneficiados.

O ministro Tarso Genro também homologou, dia 5, o Parecer nº 14/2004, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, favorável à autorização de funcionamento, em caráter experimental, dos cursos superiores de tecnologia a serem ofertados pelas Escolas Agrotécnicas Federais (EAFs).

Segundo a coordenadora-geral de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica da Setec, Andrea de Farias Barros Andrade, com a homologação, "as escolas Agrotécnicas Federais - vencidas as etapas processuais, a avaliação das condições de oferta, do projeto pedagógico e visitas de avaliadores - poderão ofertar cursos superiores de tecnologia".

Para o relator do parecer, Francisco Aparecido Cordão, a importância dessa autorização é que ela vai promover, no âmbito dessas escolas, a educação tecnológica e ajudar no desenvolvimento sustentável no campo.


 

 




Ensino técnico cresce 14,5 por cento entre 2003 e 2004

O ensino técnico registrou taxa de crescimento de 14,5 por cento no Brasil entre 2003 e 2004, acelerando o ritmo de expansão da educação profissional no País, que já tinha avançado 12,9 por cento entre 2001 e 2003. Os quatro segmentos da educação profissional apresentaram evolução: o setor privado cresceu 20,8 por cento; o municipal, 11,9 por cento; o estadual, 8,6 por cento; e o federal, 1,4 por cento.

Os dados, ainda preliminares, foram apresentados, dia 6 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação. O Censo Escolar 2004 apresenta informações estatístico-educacionais da educação básica de todas as regiões.

O estado com maior índice de crescimento na educação profissional de nível técnico foi o Acre, com taxa de 159,4 por cento. O segundo melhor rendimento foi alcançado pelo Rio Grande do Norte, com 95 por cento de expansão. Índices excelentes também foram atingidos pelo Paraná (79,3 por cento), Amapá (73,8 por cento) e Paraíba (68,3 por cento).

Em números absolutos, o censo revelou que o número de matrículas iniciais, em 2004, foi de 674.696, em toda a rede. O segmento com maior densidade de registros é a rede privada, com 392.675 matrículas iniciais. O segmento estadual registrou 179.456 matrículas, a esfera federal 80.578 e a área municipal 21.987.

A região com maior volume de matrículas é o Sudeste (433.192), seguido pelo Sul (128.898). O menor índice de matrículas é apresentado na Região Norte (19.669).

O Censo Escolar apura o número de matrículas e não o número de alunos, pois um mesmo aluno pode ter várias matrículas em cursos profissionalizantes ao longo do ano escolar.


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