Publicidade e software do Amazonas são avaliados
Os cursos superiores em Produção Publicitária e de Desenvolvimento de Software do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) foram avaliados recentemente pelo Ministério da Educação. Ambos receberam conceito B da comissão designada pela Coordenação-Geral de Avaliação da Educação Profissional da Setec. O curso de Criação e Produção Publicitária oferecerá 40 vagas anuais e terá carga horária de 1,8 mil horas. Já o curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Software propõe 40 vagas anuais, matrícula e periodicidade letiva semestral, em turmas de no máximo 40 alunos, com carga horária de 2,3 mil horas.
Agricultura familiar
O Colégio Agrícola Frederico Westphalen vai levar capacitação a nove municípios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Até 2006, 25 alunos da escola vão atuar em projetos de extensão rural, no valor total de R$ 483.780,00.
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MEC amplia acesso à educação profissional
Projeto vai criar 500 escolas em fábricas em 2005. Recursos para formar 10 mil jovens de 15 a 17 anos são da ordem de R$ 15 milhões
O Ministério da Educação lança, na próxima terça-feira, 26 de outubro, em Brasília, o projeto Escola de Fábrica. A meta é estimular a criação e desenvolvimento de uma rede de escolas profissionalizantes, coordenadas por fundações, organizações não-governamentais e da sociedade civil de interesse público. O projeto, que tem investimento de R$ 15 milhões, vai criar 500 escolas em fábricas em 2005 para formar 10 mil jovens de 15 a 17 anos.
Em conjunto com empresas e fábricas, o Governo Federal vai abrir espaço para a formação pessoal, cidadã e profissional de alunos de baixa renda e depois encaminhá-los ao mercado de trabalho. Além de promover os cursos de formação para o exercício de uma profissão nas áreas de indústria, comércio e serviço, as escolas de fábrica também vão estimular seus alunos na adoção de novos hábitos e atitudes de convivência e cidadania. Os cursos terão carga horária mínima de 600 horas, divididas entre teoria e prática.
O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), atuará como supervisor de todo o processo. As instituições federais de educação profissional e tecnológica fornecerão suporte às instituições credenciadas e darão acesso a tecnologia, transferência de metodologia, qualificação de instrutores, apoio e material pedagógico. As operadoras serão as responsáveis diretas por todas as escolas e vão coordenar a implantação das unidades dentro das fábricas, o desenvolvimento do conteúdo programático, o modelo de gestão e o acompanhamento dos alunos. Já as empresas ficarão responsáveis pelo espaço físico, o mobiliário, a alimentação, o transporte e o uniforme.
Os alunos serão selecionados de acordo com o seguinte perfil: ter entre 15 e 17 anos, ser de família de baixa renda, morar próximo à empresa e ser estudante regular de escola da rede pública.
O programa será mais uma opção de qualificação profissional e não substituirá a Lei do Aprendiz (Arts.429 e 430 da Lei nº 10.097/2000), que prevê a contratação, pelas empresas, de jovens na mesma faixa etária matriculados em instituições dos serviços nacionais de aprendizagem.
O lançamento será às 9h, no auditório do Edifício Corporate Center (SCN Qd 02 Bloco A).
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