Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 67 - 8 a 14 de novembro de 2004
 


       Manejo florestal

Buscar alternativas econômicas e ambientais é a intenção da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Manaus ao formar jovens da região amazônica para que dominem a exploração sustentável dos recursos florestais. Para adequar o programa de seu curso técnico em manejo florestal, a instituição promoveu, em outubro, a 2ª Oficina de Avaliação e Planejamento Estratégico do curso, que tem carga horária de 1.460 horas, distribuídas em cinco módulos.




       Agricultura familiar
Maria das Graças Prenazi Pimentel assumiu, no dia 3 de novembro, o cargo de diretora-geral da Escola Agrotécnica Federal de Barbacena (MG). Ela pretende investir na qualificação de docentes e técnicos administrativos.
A Escola Agrotécnica de Barbacena oferece 13 cursos técnicos e pós-técnico. Destacam-se os de agricultura, agroindústria, ecologia e meio ambiente, enfermagem, gestão de negócios, informática, nutrição e dietética, segurança do trabalho, turismo e hospitalidade e zootecnia.


Minas terá primeiro curso superior do país em escola agrotécnica

EAF de Uberlândia abrirá vagas para a disciplina alimentação de origem vegetal e animal já em 2005

A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Uberlândia vai abrir, em 2005, o primeiro curso superior de tecnologia em uma instituição agrícola da rede federal. Serão formados tecnólogos em alimentação de origem vegetal e animal.

Até a assinatura da Portaria nº 3.393, publicada no dia 22 de outubro, pelo ministro da Educação, Tarso Genro, a modalidade só poderia ser oferecida em instituições de ensino superior, públicas e privadas, e nos centros federais de educação tecnológica (Cefets). A homologação e o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) determinaram a possibilidade da oferta de cursos superiores nas EAFs em caráter experimental. Tramitam no ministério nove pedidos de cursos superiores em escolas agrotécnicas.

O curso de tecnologia em alimentação vegetal e animal terá duração de dois anos e oferecerá 50 vagas em regime anual, em dois turnos. A carga horária total será de 2.870 horas, incluídos estágio e trabalho de conclusão do curso.

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Antonio Ibañez Ruiz, explica que a abertura do curso atende à política do governo federal de expandir o ensino superior público no Brasil, ampliar o número de vagas gratuitas para a população e equilibrar as necessidades regionais. As escolas agrotécnicas estão localizadas em pequenas e médias cidades do País. Por isso, lembra o secretário, podem conciliar a profissionalização com o esforço de interiorizar o ensino superior, de forma a manter o jovem em sua região de origem e, ao mesmo tempo, prepará-lo para o mercado de trabalho.

 




Escola de Fábrica aproveita experiências bem-sucedidas

O lançamento do projeto Escola de Fábrica pelo Ministério da Educação foi também uma oportunidade para apresentar experiências semelhantes realizadas para formação profissional de jovens de baixa renda em empresas. Exemplos de iniciativas bem-sucedidas desenvolvidas pelos projetos Formare, Integrar, Pescar e da União Nacional das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil foram relatados.

Formare -
Criado pela Fundação Ioschpe, o projeto nasceu em 1988, em Canoas (RS), São Bernardo do Campo (SP) e São Paulo. A rede é composta por escolas profissionalizantes, que oferecem cursos de um ano. Obedece às características de empregabilidade da região.
Cada empresa dispõe de espaço para que os funcionários repassem conhecimentos a turmas de 20 alunos. Do total de jovens que passaram pelo projeto, 85% estão empregados.

Integrar -
Criado em 1996, pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos e pela Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo, o projeto desenvolve educação profissional e cria alternativas de política pública de educação, geração de emprego e renda e de combate ao desemprego e à exclusão social.

Pescar -
Criado, em 1976, o projeto acolhe crianças e jovens que vivem nas ruas. É um sistema de franquia social de empresas que se articulam em rede em seis estados, no Distrito Federal e até na Argentina.
Além de preparar jovens de 15 a 18 anos para o mundo do trabalho nas áreas de indústria, comércio e prestação de serviços, as empresas estimulam a adoção de hábitos e atitudes de convivência e cidadania.
Cerca de oito mil pessoas já passaram pelas 70 unidades do Pescar.

União Nacional das Famílias Agrícolas do Brasil -
Criado na França, em 1935, promove a qualificação de jovens no meio rural. Para sua aplicação no Brasil, foi adotada a metodologia da alternância, que permite aos jovens alternar espaços (escola e meio rural) e tempo de formação. Assim, o conhecimento que o aluno adquire na escola é aplicado no ambiente rural, onde vive com a família. Dos formados, 85% permanecem no campo.


Lei Orgânica da Educação Profissional

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) promoveu, de 3 a 5 de novembro, em Curitiba, o primeiro encontro regional para debater a proposta da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para o Brasil.

Participaram do encontro representantes do Fórum Nacional da EPT, dirigentes da rede federal dos estados do Sul, lideranças das escolas do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) e de instituições ligadas à educação profissional, técnica e tecnológica.

O segundo encontro regional, destinado aos estados do Sudeste, será realizado em São Paulo, nos dias 17, 18 e 19 de novembro. O terceiro, marcado para Natal, de 24 a 26 de novembro, terá a presença de representantes das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.


Boletim eletrônico semanal interno da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Ministério da Educação - Brasília-DF
Redação: (61) 2104-9526 / 2104-8127 - Envie sua sugestão de pauta para: setec@mec.gov.br