Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 76 - 24 a 30 de janeiro de 2005
 


       EAF de Belo Jardim

O novo diretor da Escola Agrotécnica Federal de Belo Jardim (PE), professor Francisco Henrique Duarte Filho, quer fazer, durante os quatro anos de seu mandato, uma reestruturação pedagógica e administrativa na instituição. O primeiro passo será recuperar as unidades educativas de produção.

"Vamos investir, ainda, nos cursos técnicos noturnos de enfermagem e informática", que têm grande demanda na região, diz Francisco Duarte. Ele pretende também fortalecer as equipes de pessoal e melhorar equipamentos e laboratórios da escola, como explicou durante sua posse, em Brasília, no dia 13 último.




       Cefet de São Paulo

O professor Garabed Kenchian tomou posse, no dia 17 último, na direção do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Paulo. No segundo mandato, ele pretende consolidar os sete cursos de tecnólogos e dois de licenciatura. A expansão da escola na direção da pesquisa tecnológica e de pós-graduação é outra de suas metas.

Na primeira gestão de Kenchian, o Cefet-SP ampliou oferta de cursos e elevou em 25% o número global de alunos. As instalações físicas do centro também foram modernizadas, com a compra de equipamentos e a conclusão dos prédios da sede e da cidade de Cubatão.

Escola de Fábrica seleciona 79 parceiros

Gestoras têm até 15 de março para apresentar planos de trabalho. Curso de capacitação auxiliará organizações a elaborar as propostas

O Ministério da Educação já selecionou as instituições gestoras para o projeto Escola de Fábrica. Agora, as empresas credenciadas têm até 15 de março para apresentar plano de trabalho ao Ministério da Educação.

Para auxiliar as instituições a elaborar as propostas de trabalho, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC vai promover curso de capacitação, de 26 a 28 de janeiro, em São Paulo. As organizações receberão orientações didático-pedagógicas para a formulação dos cursos a serem implantados nas empresas parceiras, além de informações para o preenchimento dos formulários da segunda fase do projeto.

Inicialmente, o MEC vai selecionar projetos para criar 500 unidades formadoras em empresas comerciais, industriais e de serviços, num investimento total de R$ 25 milhões neste ano. Os recursos são do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep).

O valor a ser transferido pelo MEC à instituição gestora, por curso, para cada unidade de formação será de R$ 30 mil. Para implantação do mesmo curso em outras unidades formadoras, o repasse será de R$ 15 mil. Cada empresa terá de montar uma unidade com capacidade para 20 alunos por ano. Os cursos terão duração mínima de 600 horas.

Meta - O Escola de Fábrica pretende garantir a formação profissional inicial de jovens de famílias com renda per capita de até um salário mínimo e meio. As empresas serão responsáveis pela infra-estrutura física e pelos recursos humanos, além dos custos de implantação das unidades. Também deverão fornecer alimentação, uniformes e transporte aos alunos. O MEC ficará responsável, nos dois primeiros anos do projeto, pelo financiamento da bolsa do aluno durante o curso, que tem duração prevista de seis meses.

A meta do MEC é criar uma rede de escolas organizadas por unidades gestoras - organizações não-governamentais e da sociedade civil -, que implantarão unidades nas empresas com produção técnico-pedagógica, acompanhamento e gestão, incluindo a avaliação e a certificação dos alunos.

As 79 unidades gestoras credenciadas apresentaram projetos em conjunto com 725 empresas de 19 estados. As empresas selecionadas são de diversos ramos, da metalurgia à agricultura, e também abrangem diversos tipos de serviços, segundo a coordenadora nacional do Escola de Fábrica, Jane Bauer.

Poderão participar do projeto jovens de 15 a 18 anos matriculados no ensino público regular ou de até 21 anos, que tenham concluído a alfabetização no programa Brasil Alfabetizado e estejam matriculados na educação de jovens e adultos.

 




Projeto Pescar será exemplo para política pública

"A experiência da Fundação Pescar tem universalidade para ser transformada em política pública", disse o secretário-executivo do Ministério da Educação, Jairo Jorge, ao receber, este mês, em Brasília, a documentação final para o credenciamento da instituição no projeto Escola de Fábrica. Para a representante da fundação, Beatriz Goldschmidt, o projeto do MEC é uma grande oportunidade para os jovens de todo o país ingressarem no mundo do trabalho. A assinatura do protocolo final entre o MEC e o Projeto Pescar está prevista para fevereiro.

A Fundação Projeto Pescar, que servirá de modelo para o Escola de Fábrica, é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, mantida por empresas e apoiada por instituições privadas e públicas, nacionais e internacionais.

Criada em 1995, a Fundação Pescar tem como atividade envolver organizações empresariais no resgate da cidadania e no preparo profissional de adolescentes de baixa renda, por meio do exercício de uma profissão, de modo a promover a inclusão social.



Boletim eletrônico semanal interno da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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