Cefet-MT
O professor Henrique do Carmo Barros, novo diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (Cefet-MT), quer fortalecer as metas atingidas em sua primeira gestão. De 2000 a 2004, a instituição criou três cursos superiores e firmou parcerias com estados e municípios para interiorização de cursos regulares. Até 2009, Barros pretende fazer gestões para contratar professores e técnicos administrativos por meio de concurso público e aperfeiçoar os cursos superiores e de pós-graduação. O desenvolvimento de pesquisas aplicadas é outra de suas metas.
Cefet de Pelotas
Antônio Carlos Barum Brod, novo diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (RS), pretende transformar a instituição em centro universitário até 2009. Outra iniciativa será buscar novos investimentos e parcerias e criar estímulos para a carreira de servidores e docentes. Intensificar a participação do Cefet em projetos sociais também está nos planos da equipe de Antônio Carlos Brod.
O Cefet de Pelotas tem 5.077 mil alunos e 229 servidores. São 308 professores em Pelotas e 53, em Sapucaia do Sul. A instituição oferece 12 cursos técnicos, seis de tecnólogo e uma especialização.
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Escola de Fábrica capacita gestores em São Paulo
Curso orienta organizações na formulação de projetos
Para auxiliar as 79 instituições gestoras credenciadas no projeto Escola de Fábrica a elaborar propostas de trabalho, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC promoveu curso de capacitação, na semana passada (de 26 a 28), em São Paulo. As organizações receberam orientações didático-pedagógicas para a formulação dos cursos a serem implantados nas 725 empresas parceiras.
Segundo a coordenadora do Escola de Fábrica, Jane Bauer, o curso é fundamental para a aproximação dos parceiros - entidades da sociedade civil e governo. Essas instituições vão gerir as escolas nas fábricas e serão responsáveis pelo monitoramento do projeto na ponta. Responderão, ainda, pela qualificação e instrução dos professores. Esses professores serão, em sua maioria, operários das fábricas, conhecedores de sua função, mas que precisam agregar ao conhecimento um conteúdo pedagógico para saber transmiti-lo. "Esses trabalhadores precisam aprender a ensinar", esclarece Jane Bauer, que foi pró-reitora de administração e planejamento da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
O curso, por isso, dará às instituições gestoras as diretrizes da proposta pedagógica e orientações para estruturação da proposta do projeto de cada fábrica. Apesar de o processo de capacitação ter terminado, as entidades não ficarão sem apoio para elaborar seus projetos. Haverá um representante para a Região Sul, outro para o Sudeste e Centro-Oeste e um terceiro para o Norte e Nordeste.
Regionais - Os coordenadores regionais visitarão e supervisionarão cada unidade gestora e também as executoras. Os nomes de dois deles já estão certos: Paulo Ritter cuidará do Sul e Dedé Teixeira, do Norte e Nordeste. Ritter foi vereador em Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, e Dedé Teixeira, prefeito de Icapuí (CE).
O coordenador do Sudeste e Centro-Oeste ainda não foi definido, mas deve ser alguém com capacidade de articulação e formação adequada para o exercício do cargo.
A análise e a aprovação das propostas das 79 entidades para montagem de unidades de formação profissional em 725 empresas dos mais diversos setores - agricultura familiar, energético, metalúrgico, moveleiro, têxtil e vinícola, entre outros - respondem pela terceira fase do Projeto Escola de Fábrica.
Segundo Jane Bauer, da segunda semana de fevereiro a 15 de março, os projetos serão apresentados ao MEC para avaliação. Os resultados devem ser divulgados na primeira quinzena de abril. Para o mesmo mês está prevista a assinatura dos convênios. A formação dos instrutores terá início em maio, com duração de dois meses. Em julho, serão iniciados os cursos, de seis meses.
Meta - O Escola de Fábrica pretende qualificar profissionalmente jovens de baixa renda nas fábricas. A expectativa é de que o projeto seja implementado em 500 empresas de 19 estados e beneficie dez mil alunos por ano. Para isso, o MEC vai investir R$ 20 milhões para abrir 500 unidades de formação profissional. Em contrapartida, as empresas serão responsáveis por alimentação, professores, salas de aula, transporte e uniformes.
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