EAF de Alegrete
A Escola Agrotécnica Federal de Alegrete (RS) comemorou, no dia 31 de março, 51 anos de atividades. Atualmente, a instituição oferece seis programas: ensino médio integrado ao técnico em agropecuária e os cursos técnicos em agropecuária, agroindústria e informática. Os cursos superiores são nas áreas de tecnologia em industrialização dos produtos de origem animal e em produção de grãos e sementes.
EAF de Satuba
Em abril, 45 alunos da Escola Agrotécnica Federal de Satuba (AL) participarão do Dia Global do Voluntariado Jovem. Nos dias 15, 16 e 17, eles vão se dedicar a ações que podem ajudar a construir um mundo melhor, como doar sangue ao Hemocentro de Alagoas, distribuir cestas básicas e leite à população menos favorecida e divulgar a campanha de preservação do meio ambiente e uso racional de água na escola.
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Escola de Ponta Grossa ensina novos usos para o maracujá
Casca pode ser utilizada em geléias e achocolatados
A casca do maracujá, normalmente jogada fora após o preparo de sucos, pode agregar valor à industrialização de alimentos, medicamentos e cosméticos. Com ela, é possível obter a pectina, uma fibra que pode ser usada como agente geleificante e estabilizante de produtos. A pectina pode constituir geléias e encorpar achocolatados.
O estudo de obtenção da pectina a partir da casca de maracujá faz parte do trabalho de graduação do estudante Marcelo Gomes, do curso de tecnologia em alimentos da unidade de Ponta Grossa do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR).
Marcelo explica que, além de agregar valor à pectina, o aproveitamento da casca de maracujá tem como vantagem a manipulação de resíduos agroindustriais. Segundo o estudo, no Brasil, cerca de 300 quilotoneladas (kt) são destinadas à produção de suco, gerando um residual de pelo menos 200 kt de resíduos sem aproveitamento comercial.
A pectina é obtida após ser adicionada à farinha da casca de maracujá, água e ácido nítrico. Aquecida, a mistura é depois filtrada e sedimentada com álcool até se transformar em gel. Em seguida, é lavada novamente com álcool e acetona e, depois de seca, vira pó.
De acordo com o estudante, a pectina tem vários benefícios, como auxiliar dietas alimentares e reduzir o colesterol e a taxa de glicemia dos diabéticos. "Contribui para a melhoria do diabetes tipos 1 e 2, desde que combinada com insulina ou comprimidos indicados", explica ele.
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