Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 90 - 2 a 8 de maio de 2005
 


       Cefet-BA

O Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA) vai oferecer um curso de especialização em Gestão de Instituições Públicas de Ensino. A primeira turma, composta, excepcionalmente, por servidores da instituição, graduados em qualquer área, começa no dia 4 de julho, com 30 vagas.

O curso, que tem carga horária de 422 horas, vai abordar, dentre outros, os seguintes temas: Estado, Sociedade e Gestão; Sociologia do Trabalho; Organizações Contemporâneas; Administração Pública e Orçamento; Gestão de Pessoas na Administração Pública; e Marketing.




       Posses

Duas instituições da rede federal de educação tecnológica têm, desde a última semana, novos diretores: o Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO) e a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Araguatins, no Tocantins.

O professor Adolfo Sérgio Furtado da Silva assumiu, temporariamente, a direção da instituição goiana, que oferece, em duas unidades, 11 cursos superiores de tecnologia, um de licenciatura e seis técnicos.

A EAF de Araguatins, agora sob o comando do professor Francisco Nairton do Nascimento, está localizada na região do Bico do Papagaio. O município concentra o maior número de assentamentos no Brasil. São, ao todo, 24. Por isso, a maior demanda da escola é por cursos de agricultura familiar e agropecuária.  Atualmente, a EAF oferece cursos de técnico em Agricultura, Agroindústria e Zootecnia.

Escola de Fábrica inicia aulas em junho

Meta é beneficiar 10 mil jovens até o final de 2005

Os cursos do Programa Escola de Fábrica vão começar em 13 de junho, em 19 estados. Na primeira fase do projeto, 500 escolas vão beneficiar cerca de 10 mil jovens entre 16 e 24 anos de idade, até o final de 2005.

O programa, desenvolvido pelo Ministério da Educação, tem o apoio de prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias estaduais e municipais de educação, fundações, escolas, cooperativas e de empresas e indústrias de vários segmentos da economia.

Cada curso da Escola de Fábrica será presencial, com duração total de 600 horas, em turmas de até 20 alunos. Estudantes que concluíram os estudos no programa Brasil Alfabetizado ou que estejam matriculados ou ingressando na educação de jovens e adultos formam o público prioritário da Escola de Fábrica, na qual o MEC investirá R$ 25 milhões, somente nesta primeira fase.

Os jovens devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico ou nos programas educacionais do governo federal e ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio. Eles terão a oportunidade de se qualificar, receberão alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida. Estes custos serão financiados pelas empresas, que também liberarão espaço, mobiliário e instrutores para as turmas. Os alunos recebem, ainda, do Ministério da Educação, bolsa de meio salário mínimo.

Lançado em outubro do ano passado, o programa terá cursos em 20 áreas da educação profissional, dentre elas, metalurgia, agricultura, hotelaria, padaria, marcenaria e comércio.

O programa visa à inclusão social e vai beneficiar estudantes excluídos do mercado de trabalho. Além disso, pretende estimular empresas privadas a praticar a responsabilidade social, qualificando pessoas da comunidade do seu entorno.

Seleção - Na segunda quinzena de junho, o MEC lançará uma nova chamada para selecionar mais unidades gestoras. Muitas empresas estatais, ligadas ao Fórum das Estatais pela Educação, já aderiram ao programa e ainda este ano abrirão escolas de fábrica, principalmente nos estados ainda não contemplados pelo programa.

Outras informações podem ser obtidas por telefone - (61) 2104-8176 e 2104-8122 - por mensagem eletrônica
- escoladefabrica@mec.gov.br - ou no Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, Anexo II, sala 100, CEP 70047-900, Brasília , Distrito Federal.

 




Cefet cria núcleo para educação especial em Minas

Alunos surdos, mudos, com deficiência mental ou motora terão mais chances de crescimento profissional em Minas Gerais com a instalação do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais. A iniciativa é do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), como parte do Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TecNep) do Ministério da Educação.

O Cefet-MG tem cerca de 11 mil alunos e 26 cursos e "nunca as portas foram fechadas a esses estudantes", diz a professora de materiais de construção do Cefet, Rute Ribeiro Castro. O núcleo deve implementar projetos em todas as áreas de deficiência, além de firmar parcerias regionais e com o MEC. Terão atenção não só os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, mas também professores, funcionários ou pessoas da comunidade que portem tais necessidades.

O núcleo tem 14 profissionais, entre professores e servidores do Cefet.




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