EAF de Souza
De 16 a 20 de maio, a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Souza, na Paraíba, vai promover a 3ª Semana do Pensamento Social. Da programação, aberta à comunidade, constam debates sobre diversos temas da atualidade, como preservação e conservação do meio ambiente, diálogo, paz, família e inclusão social.
Em abril, a escola firmou parcerias com oito prefeituras da região (Cajazeiras, Nazarezinho, Pombal, Santa Cruz, São Francisco, São João do Rio do Peixe, São José da Lagoa Tapada e Vieirópolis) para o desenvolvimento de ações conjuntas nas áreas técnico-educacional e cultural.
Ambas as ações integram as comemorações dos 50 anos de fundação da escola, que começou em março, com o lançamento da logomarca dos 50 anos, e terminará somente em outubro, com a 12ª Semana Tecnológica e Empreendedora.
Cefet-BA O Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA) inaugurou, no final de abril, o Laboratório de Biologia e Microbiologia. Com investimentos de R$ 30 mil, entre obras e aquisição de equipamentos, o laboratório está ligado ao Departamento de Ciências Aplicadas e também dará suporte ao Núcleo de Tecnologia e Saúde e áreas afins.
O novo laboratório tem dez microscópios trinoculares, com sistema de vídeo, lentes binoculares, estufa, incubadora, dissecador, autoclave, Phmetro, agitador magnético, destilador de água, manta aquecida, vidraçaria e tubos de ensaio necessários para que os alunos do Cefet-BA, principalmente do ensino médio, saiam da teoria para a prática no estudo dos microorganismos.
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Sistema do MEC permite maior controle da gestão pública
SIG será implantado em todas as 144 escolas da rede federal
Uma das primeiras experiências da administração pública federal com software livre, totalmente gerenciado pela Internet e que permitirá maior controle da gestão pública da educação profissional. Assim Jocelino Francisco de Menezes, coordenador-geral de Planejamento e Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), define o Sistema de Informações Gerenciais (SIG) que a Setec está implantando em todas as 144 escolas da rede.
Depois de consolidado, o SIG, que recebeu investimentos de R$ 500 mil da Setec, será uma importante base de dados da educação profissional do país e reunirá informações de todo o segmento, não somente do federal, mas também de outras instâncias de governo.
Jocelino diz que 200 mil acessos poderão ser feitos simultaneamente e que todo o abastecimento de informações será realizado por meio da Internet, por um representante designado por cada instituição de ensino.
Para o titular da Setec, Antonio Ibañez Ruiz, o maior mérito é a transparência dos indicadores da educação profissional e a publicidade que o sistema dá à gestão pública. "Queremos que a população saiba quais são os serviços que nossas escolas estão oferecendo", diz. Ele lembra ainda que os órgãos de controle da União, como a Controladoria-Geral e o Tribunal de Contas, têm questionado como a gestão pública faz a aferição de seus resultados e o SIG vem se antecipar à questão.
Essa transparência permitirá que 130 indicadores de gestão da rede federal sejam visíveis a partir de julho. O cronograma de implantação prevê que na segunda quinzena daquele mês todas as seções relativas a educação especial e indígena estejam concluídas. Na segunda quinzena de julho, os registros legais, de professores e técnicos e também as matrículas já estarão prontos e, no mês seguinte, os dados sobre corpo discente, infra-estrutura, características físicas e acervo bibliográfico serão concluídos.
Na página da Setec na Internet (www.mec.gov.br/setec), esses dados vão mostrar custo de aluno por unidade, relação de candidatos por vaga, taxa de concluintes por ano, taxa de sucesso institucional, de retenção e de transferência, por exemplo. Hoje, para se obter uma informação como essa, cada escola tem que ser consultada ou então o dado precisa ser pesquisado no Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que tem informações censitárias, e, por isso mesmo, pouco dinâmicas. Com o SIG, os dados são processados a todo instante e estão sempre atualizados.
Siga - O próximo passo, como antecipa o secretário Ibañez, será iniciar os trabalhos de formatação do Sistema de Informações de Gestão Acadêmica (Siga), que vai possibilitar que pais e familiares acompanhem o desempenho escolar do estudante diretamente de suas casas, sem precisarem ir à escola. Alguns Cefets já possuem sistemas semelhantes, como o de Santa Catarina e do Rio Grande do Norte, e também algumas universidades privadas. O mérito, diz o secretário, será levar esse avanço para toda a rede federal, a partir de 2006. Dessa maneira, tanto a matrícula quanto a gestão acadêmica serão feitas por essa ferramenta, através da Internet.
Formação - Para fazer o abastecimento e o gerenciamento de dados para o SIG, estiveram em Brasília, de 2 a 6 de maio, para participar de um treinamento, representantes de 71 instituições da rede federal de educação tecnológica. São pessoas como Alisson Castro, analista de sistemas do Cefet de Januária, em Minas Gerais. Ele acredita que o sistema vai controlar melhor as informações da instituição e, com isso, facilitar a tomada de decisões pela direção da escola. Alisson considerou o SIG simples e prático. "É fácil de usar, tem bom acesso e não exige conhecimentos técnicos muito avançados", diz.
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