Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 97 - 20 a 26 de junho de 2005
 


       Cefet-SP

O ministro da Educação, Tarso Genro, assinou na semana passada, em Brasília, portaria de implantação da unidade de ensino descentralizada (Uned) de Guarulhos do Cefet de São Paulo.

A escola oferece cinco cursos, nas áreas de automação, eletrônica, gestão, hospitalidade e telecomunicações, para 415 estudantes. A meta, nos próximos três anos, segundo o diretor do centro, Garabed Kenchian, é ampliar a oferta para 800 alunos.




       Cefet-PR

Na semana passada, José Ítalo Candeo Fontanini defendeu dissertação de mestrado, na unidade de Ponta Grossa do Cefet do Paraná, sobre o caso da empresa Café Iguaçu. O estudante, primeiro a receber o título de mestre na escola, foi orientado pelo professor Hélio Gomes de Carvalho.

O programa de mestrado em Ponta Grossa, iniciado em março de 2004, tem 78 alunos em duas linhas de pesquisa - gestão da produção e manutenção e gestão do conhecimento e inovação.

 

Governo seleciona instituições de saneamento ambiental

Programa receberá R$ 4 milhões até 2006. Propostas devem ser entregues até 4 de julho

Os ministérios das Cidades e de Ciência e Tecnologia abriram chamada pública para selecionar instituições de ensino para formação da Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental. Serão aprovadas, no máximo, quatro instituições por região. A que obtiver melhor qualificação será a responsável pela apresentação da proposta do núcleo regional.

Por meio do desenvolvimento de propostas pedagógicas e de material didático, as instâncias regionais devem capacitar recursos humanos para aprimorar a gestão e a operação dos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de gestão de resíduos sólidos e do manejo das águas pluviais urbanas. Podem se candidatar instituições de ensino que não tenham fins lucrativos e que estejam articuladas às operadoras de serviços de saneamento de suas regiões. Espera-se a participação de entidades com atuação expressiva em capacitação e extensão tecnológica em saneamento ambiental.

O programa receberá R$ 4 milhões em recursos não-reembolsáveis, divididos igualitariamente entre 2005 e 2006. O prazo para entrega do formulário de seleção termina no dia 4 de julho. Mais informações no portal
www.finep.gov.br, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).


Escolas da rede vão integrar ensino médio

Mais de cem instituições federais de ensino profissional e tecnológico do país vão integrar o ensino médio e aumentar, em até 30%, as vagas na modalidade de educação de jovens e adultos. É o que define a Portaria nº 2.080, do Ministério da Educação, ao estabelecer as diretrizes para a oferta dos cursos na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, destinados a jovens com mais de 17 anos que tenham completado o ensino fundamental.

A medida, publicada no Diário Oficial da União do dia 14, integra os itens da agenda para a qualidade da educação, lançada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. "As medidas que estamos tomando para a reorganização do sistema de ensino vão definir qual será o futuro do Brasil", disse o presidente. Elas atendem reivindicações históricas de estados e municípios de dar prioridade ao ensino público de qualidade.

Em 2006, de acordo com a portaria, as instituições aumentarão em 10% a oferta de vagas para a educação de jovens e adultos. Em 2007, o aumento deve ser de 20%. O parâmetro para a oferta de vagas é 2005. Em 2007, as metas fixadas serão reavaliadas para o estabelecimento de novas metas a partir de 2008.

Carga horária - A carga horária máxima para os cursos de educação profissional técnica de nível médio integrados ao ensino médio, na formação de jovens e adultos, é de 2,4 mil horas. No mínimo, 1,2 mil horas devem ser destinadas à formação geral.

A obtenção de um diploma da educação nessa modalidade permitirá ao estudante obter habilitação para o exercício profissional na respectiva área. Já o certificado de conclusão do ensino médio é o direito de o aluno prosseguir os estudos em grau superior.


 




Empresa produz tijolo ecológico no Cefet-AM

Mais barato, mais resistente e sem necessidade de queima em olarias. Com essa idéia, o pequeno empresário Carlos Alberto de Oliveira está fabricando um tijolo ecológico na Incefet, a incubadora de empresas do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas.

O produto é composto, basicamente, de argila, agregador e estabilizador de solos. Depois de prensados, os tijolos podem ser utilizados em três dias. As peças são fabricadas de maneira a se encaixarem umas nas outras, sem necessidade de pilares e vigas. As paredes, estruturais, não podem ser demolidas depois de montadas.

O agregador de solos é uma substância especial, fabricada nos Estados Unidos. Misturada à argila, induz à petrificação e confere resistência e impermeabilidade ao tijolo. A técnica é parecida com a utilizada na fabricação de tijolos com areia, terra e cimento. Contudo, o tijolo ecológico substitui a terra por argila, que é muito mais barata. Para se ter uma idéia da economia, diz Carlos Alberto, um milheiro de tijolo de solo-cimento custa R$ 380,00, em Manaus. A mesma quantidade do tijolo desenvolvido no Cefet sai por R$ 180,00.

Com o tijolo ecológico e, da mesma forma, com de solo-cimento, não é necessário fazer emboço ou reboco. "Não exige nem pintura", disse Carlos Alberto. Depois de montada a casa, é usada apenas uma resina acrílica para dar o acabamento.

Carlos Alberto, administrador de empresas, conheceu a técnica nos Estados Unidos, na Enviroseal Corporation, onde trabalhou por três anos. Lá, explicou, o processo é usado para fazer bases da construção civil pesada e substituir a pedra em estradas e pistas de pouso. Ele trouxe o produto para o Brasil a fim de desenvolver uma casa popular mais barata, formar mão-de-obra especializada e difundir a técnica. Para isso, procurou, inicialmente, a incubadora de empresas do Cefet do Amazonas, onde aperfeiçoa o processo e estrutura a empresa.

Modelo - O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aprovou a idéia e vai repassar recursos para que Carlos Alberto monte um protótipo de casa popular no campus do Cefet. Estudos iniciais demonstram que o custo da construção será 45% menor em relação ao da casa que a Caixa Econômica Federal está financiando no Estado, no valor de R$ 12,8 mil. A mesma construção, de 45 metros quadrados, erguida com o tijolo ecológico, ficaria entre R$ 5,5 e R$ 5,8 mil.


Alunos do Cefet-BA fazem intercâmbio

Este ano, três estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Bahia vão estudar no exterior. Os destinos são Islândia e Estados Unidos.

Estudar numa escola da rede pública, ser carente economicamente e ter boas notas não foram obstáculos para que Verena Paranhos Moreno Batista, estudante do último ano do ensino médio, fosse selecionada. Aos 17 anos, ela vai passar 11 meses na Islândia. O embarque para a Europa está marcado para 18 de agosto. Quando retornar, Verena pretende estudar relações internacionais.

Ana Rita de Santana Campos e Fábio Reis Neto foram os primeiros alunos da escola baiana a integrar o programa de intercâmbio de estudantes de administração. A parceria, firmada entre o Cefets da Bahia e do Rio de Janeiro com o Voohess College e o Paul Quinn College, prevê que 20 estudantes brasileiros estudem nos Estados Unidos até 2007. Em contrapartida, o mesmo número de estudantes americanos virá ao Brasil. Ana Rita e Fábio vão embarcar no final de julho.

 


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