Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 98 - 27 de junho a 3 de julho de 2005
 


       Jogos do Maranhão

A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó foi consagrada campeã dos I Jogos das Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais do Maranhão. O segundo e o terceiro lugares ficaram com o Colégio Universitário e a EAF de São Luís. A quarta posição ficou com o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Maranhão.

Os jogos, disputados entre os dias 15 e 19 de junho, envolveram cerca de 220 estudantes. Segundo os organizadores, a competição será realizada anualmente.






       Chamada pública

Diferentemente do que foi publicado na edição passada, a chamada pública para formação da Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental é resultado de uma parceria entre os ministérios das Cidades, da Ciência e Tecnologia e o Fundo Setorial de Recursos Hídricos, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Estímulo à profissionalização de jovens e adultos

Em 2006, 10% das vagas na rede serão destinadas a cursos de formação integrados ao ensino médio

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, no dia 24, decreto que cria o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (ProEJA) na rede federal de educação tecnológica.

O ProEJA vai oferecer cursos de formação inicial e continuada para jovens e adultos e educação profissional técnica de nível médio a brasileiros que já tenham o ensino fundamental. Nos próximos dois anos, devem ser abertas 20 mil vagas.

Os cursos serão oferecidos em todo o país pelas 144 escolas de educação profissional do Ministério da Educação. Pelo decreto, na oferta de cursos, as instituições da rede devem observar as demandas de mão-de-obra local e regional, contribuindo para o fortalecimento das estratégias de desenvolvimento socioeconômico.

Oferta - Os cursos de formação inicial e continuada dirigidos aos trabalhadores, jovens e adultos terão carga horária máxima de 1,6 mil horas, das quais, no mínimo, 1,2 mil para formação geral e 200 para formação profissional. Já os cursos de educação profissional integrada ao ensino médio, para profissionais que tenham concluído o ensino fundamental, devem ter carga máxima de 2,4 mil horas, das quais, 1,2 mil para formação geral.


Abertos mais cursos sobre petróleo

O Brasil precisa de 57.282 profissionais para a indústria do petróleo, nos próximos dois anos. A carência é de 7.098 soldadores de estrutura e de 2.549 engenheiros. Minas Gerais necessita de 441 instrumentistas e o Espírito Santo, de 33 inspetores de soldagem.

As estimativas dos técnicos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) mostram, ainda, que os investimentos para formar todos esses profissionais serão de aproximadamente R$ 162 milhões. O valor inclui processos seletivos, material didático, pagamento de professores e instituições e bolsas de estudo destinadas a desempregados e carentes.

O coordenador-geral de Políticas e Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Francisco Luiz Danna, que representa o ministério no Prominp, aponta a necessidade de um planejamento estratégico para a reciclagem permanente desses profissionais, de forma a mantê-los sempre atualizados.

Segundo ele, as fontes de recursos para formação já estão asseguradas. Vêm do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), da Petróleo do Brasil S. A. (Petrobras) e do Plano Nacional de Ciência e Tecnologia do Setor Petróleo e Gás Natural (CTPetro), fundo setorial criado em 1999. O Instituto Brasileiro de Petróleo, que funciona como entidade-âncora, vai gerir esses fundos e repassá-los às instituições de ensino, formadas pelo Sistema S (Sebrae, Sesi, Senai, Sesc, Senac, Senar, Sest, Senat) e pela rede federal de educação profissional e tecnológica do MEC, além das universidades.

As instituições de ensino ficaram responsáveis por contratar professores e administrar os cursos, que serão oferecidos nos níveis básico, com duração de um mês; técnico, com três meses; e de engenharia, com carga horária de 360 horas, ao longo de oito meses.

Catu - O curso técnico em operação e produção de petróleo, implantado recentemente pela Escola Agrotécnica Federal de Catu, Bahia, é um dos programas de capacitação de profissionais para o setor. Elaborado em convênio com a Petrobrás, o curso será ofertado gratuitamente, durante um ano, por professores da EAF-Catu e técnicos da estatal.

Para concorrer a uma das 25 vagas, basta ter concluído o ensino médio. Serão quatro módulos - básico, fundamentação em indústria e petróleo, operação e produção de petróleo.

PRH - O estímulo à formação de mão-de-obra para o setor também cabe à Agência Nacional de Petróleo, que fomenta a complementação curricular de cursos de educação profissional de nível médio em diferentes regiões do país por meio do Programa de Recursos Humanos para o Setor de Petróleo e Gás (PRH). Além de parceria firmada com o Cefet-RN, a agência mantém programas específicos com os centros federais de educação tecnológica de Alagoas, Amazonas, Bahia, Campos (RJ), Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e Sergipe.

 




Concurso promove intercâmbio em Brasília

Alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas têm até o final de julho para participar do concurso Caminhos do Mercosul e concorrer a uma viagem de oito dias para conhecer a capital Brasília e conviver com estudantes da Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai. Podem se inscrever alunos nascidos em 1988 e 1989.

Os trabalhos, apresentados na forma de monografia, ensaio, conto ou investigação histórica, devem atender a um dos quatro temas - Juscelino Kubitschek e a Construção de Brasília; Oscar Niemeyer e as Principais Obras Arquitetônicas de Brasília; Brasília: Marco do Urbanismo Contemporâneo e da Arquitetura Moderna; Brasília e as Reservas do Patrimônio Natural.

Promovido pelo Setor Educacional do Mercosul (SEM) e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), o concurso tem uma etapa de seleção na escola, outra na secretaria estadual de Educação e a última no Ministério da Educação. Cada país deve selecionar seis estudantes.

Os gastos com transporte aéreo e terrestre, nacional e internacional, hospedagem e alimentação serão custeados pelo SEM e pela OEI.

Os trabalhos, que precisam ter no mínimo dez páginas e máximo de 20, devem ser apresentados na escola, que tem até 22 de agosto para encaminhar os melhores à Secretaria Estadual de Educação. Na etapa nacional, cada estado pode participar com cinco trabalhos, que devem ser entregues ao MEC até 2 de setembro. O anúncio dos ganhadores será feito em 13 de setembro. Os países do Mercosul devem comunicar os nomes dos selecionados ao Ministério da Educação do Brasil em 14 de setembro. Os 36 ganhadores farão a viagem a Brasília, de 2 a 9 de outubro.



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