Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 105 - 15 a 21 de agosto de 2005
 


       Cefet-BA

Promover o desenvolvimento profissional de 30 servidores para melhorar suas capacidades gerencial, técnica e de relacionamento interpessoal. Essas são as metas do curso de especialização em Gestão de Instituições Públicas de Ensino que o Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA) está oferecendo.

O coordenador-geral de Recursos Humanos da escola, Antônio Carlos Cavalcante, diz que o trabalho do futuro vai requerer a combinação de uma sólida educação geral com conhecimentos específicos, para que os profissionais tenham capacidade de compreender processos, transmitir conhecimentos e prontidão para antecipar e resolver problemas.

A doutora em Química Núbia Moura Ribeiro, uma das estudantes, acredita que o curso lhe dará noções de gerenciamento do trabalho e até da vida pessoal. "Apesar de ter doutorado em Química e graduação em Engenharia, minha formação na área administrativa era pobre", reconhece.

 



       Cefet-RN

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) recebe, até 9 de setembro, inscrições para o III Congresso de Iniciação Científica. A meta é apresentar os resultados das pesquisas feitas na instituição pelos estudantes. Os trabalhos deverão ser enviados como arquivo em anexo para: dpeq@cefetrn.br.

Informações no portal do Cefet-RN na internet
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Sistema da Setec melhora gestão de escolas

Nova versão do programa emite relatórios com cruzamento de 31 indicadores

Está no ar, desde a semana passada, a versão 2.0 do Sistema de Informações Gerenciais (SIG) da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). O SIG é uma base de dados com informações de toda a rede federal de escolas de educação profissional e tecnológica, que recebeu recursos de R$ 1 milhão para ser implementada.

O titular da Setec, Antonio Ibañez Ruiz, diz que o SIG dá transparência às ações do Ministério da Educação na área da educação profissional: "Como ele permitirá à população saber quais são os serviços oferecidos pelas escolas da rede, dará visibilidade à gestão pública". Ibañez lembra que um retrato das instituições será desenhado com as séries históricas de dados que poderão ser traçadas a partir dos indicadores do SIG.

O coordenador-geral de Planejamento e Gestão da Setec, Jocelino Francisco de Menezes, conta que o sistema permite até 200 mil acessos simultâneos e que todo o abastecimento de informações é feito pela internet por representantes de cada instituição.

O SIG foi criado pela Setec para ser uma ferramenta de gestão e controle das escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica. Por meio do programa, as instituições cadastram informações gerais e particulares sobre cursos, alunos, professores e infra-estrutura, entre outras. Com esses dados, a secretaria pode gerir melhor seus recursos, pois terá condições de aperfeiçoar suas políticas.

Acesso - Inicialmente, os usuários do sistema serão os funcionários das escolas e os servidores da Setec responsáveis pela administração e manutenção do SIG. Porém, o sistema será aberto à população em 2007. Como os perfis de cada usuário são diferentes, eles serão controlados por um ou mais administradores da Setec.

Essa versão do SIG ainda não permite que a população tenha acesso aos dados da rede. Mas, em meados de 2007, quando o sistema for aberto à comunidade, mais de 130 indicadores de gestão da rede federal estarão disponíveis à consulta pública.

Para acessar a base de dados do SIG, basta entrar na página da Setec na internet 
e escolher os dados que deseja consultar. Pode ser o custo de aluno por unidade, o aproveitamento escolar, o número de professores da instituição ou o acervo bibliográfico da instituição, por exemplo. Hoje, para se obter uma informação como essa, cada escola teria que ser consultada ou então o dado precisa ser pesquisado no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que tem informações censitárias, e, por isso mesmo, com pouca dinâmica. Com o SIG, os dados são processados a todo instante e estão sempre atualizados.

Relatórios - Tudo começou há dois anos, quando uma equipe de consultores foi contratada pela Setec para unificar os diferentes sistemas de gestão existentes nas 144 escolas da rede federal. Os primeiros seis meses foram utilizados para o levantamento das necessidades dos gestores da secretaria. Nesse processo, três informações foram consideradas essenciais para a gestão da rede: dados das instituições, relatórios e indicadores e convênios e cursos.

Duas versões foram desenvolvidas pela equipe de Clediston dos Santos Silva, coordenador do projeto, a 1.8 e 2.0. A primeira delas, lançada em janeiro deste ano, estava em uso até o mês passado. O diferencial entre ambas é que a segunda permite o cruzamento de dados e gera relatórios por instituição, município ou estado.

As informações ainda estão sendo inseridas no sistema, pois o prazo para cadastramento termina em agosto, como revela o coordenador-geral de Supervisão da Gestão das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica, Gleisson Cardoso Rubin.

 

 




Qualificação de técnicos de petróleo e gás tem apoio do MEC

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) participou na semana passada (10/8) de audiência pública sobre o Plano Setorial de Qualificação de Petróleo e Gás. Durante o evento, realizado no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a diretora do Departamento de Políticas e Articulação Institucional, Ivone Maria Elias Moreyra, discutiu a proposta de mobilização da indústria de petróleo feita pelo Ministério das Minas e Energia e pela Petróleo do Brasil S. A. (Petrobras).

A idéia é fazer parcerias para apoiar a qualificação de mão-de-obra para a cadeia produtiva de petróleo e gás. Segundo Marcelo Álvares de Souza, coordenador-geral de Certificação e Orientação Profissional do MTE, existe uma demanda muito forte para a formação de técnicos na área. Na audiência, o MEC apresentou o projeto de qualificação de pessoal nos níveis básico e técnico feito pela rede federal de educação profissional.

Muitas das 144 instituições da rede trabalham com cursos técnicos de qualificação no setor, pois estão localizadas em regiões próximas às áreas de perfuração e de extração de petróleo. É o caso do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA), que promoveu, em parceria com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), dois cursos para operador de produção e de plataforma.

Projetos - O Cefet-Campos, no Rio de Janeiro, também mantém uma parceria com a Petrobras e cede professores para o curso de especialização em fluidos e perfuração de poços de petróleo para técnicos da área de química. Já no Cefet-Rio Grande do Norte, o Projeto Campo-Escola transforma campos marginais em laboratórios e capacita profissionais para atuar em pequenas empresas, no gerenciamento e na produção de petróleo e gás, em terra.

 


Boletim eletrônico semanal interno da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Ministério da Educação - Brasília-DF
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