Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 116 - 31 de outubro a 6 de novembro de 2005
 


       Brasil-Austrália

Especialistas brasileiros e australianos vão discutir a formação para o trabalho, o papel da indústria na educação e as possibilidades de intercâmbio entre ambos os países em seminário marcado para os dias 3 e 4 de novembro, no Colégio Pedro II (Av. Marechal Floriano, 80, Centro, Rio de Janeiro). O encontro contribuirá para a construção de uma pauta de cooperação na área.

Mais informações sobre o encontro pelo telefone (61) 2104-9615 ou pelo correio eletrônico
marciamoreschi@mec.gov.br.

 



       Oficinas pedagógicas

A Setec promove, em novembro, oficinas pedagógicas para capacitação de diretores de ensino, gerentes pedagógicos e coordenadores de área e de curso das instituições federais de educação tecnológica em Curitiba, João Pessoa, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória. A meta é desenvolver estratégias para a implementação do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio ao Ensino Médio para Jovens e Adultos (Proeja).

Os eventos estão marcados para os dias 7 e 8 de novembro, em Recife, e 10 e 11, em Teresina e no Rio de Janeiro. Nos dias 22 e 23, será a vez de Salvador e Vitória. Na semana seguinte (28 e 29), João Pessoa e Curitiba.

 

Seminário discute certificação profissional

Evento apresenta experiências européias e latino-americanas

Discutir a proposta brasileira de um sistema nacional de certificação profissional e compará-la à experiência de outros países que têm projetos semelhantes, como Argentina, Canadá, Espanha, França e Itália é o objetivo do seminário internacional de Certificação Profissional. O encontro, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) será realizado nos dias 7, 8 e 9 de novembro, no Hotel Nacional, em Brasília.

São esperados cerca 500 representantes de órgãos governamentais, de entidades de representação dos trabalhadores e do setor empresarial, de instituições educacionais, certificadoras e de conselhos profissionais.

Desde o fim do ano passado, uma comissão interministerial discute proposta de política nacional de certificação. Em janeiro de 2005, a comissão apresentou o esboço do Sistema Nacional de Certificação Profissional (SNCP), que já foi objeto de três audiências públicas. A primeira, com os ministérios e órgãos do governo federal. A segunda, com entidades educacionais e certificadoras, instituições de pesquisa e conselhos profissionais. A terceira, com representações sindicais, patronais e empresas. A última etapa de análise e consulta do conteúdo e da forma do SNCP é o seminário internacional.

Confira a programação:
7/11, 19h - Abertura
8/11, 9h - Mesa-redonda Sistema Nacional de Certificação Profissional, com Antônio Almerico Biondi Lima (Ministério do Trabalho e Emprego), Ivone Maria Elias Moreyra (Setec), João Antônio Felício (Central Única dos Trabalhadores) e Regina Torres (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)
13h30 - Mesa-redonda A Institucionalização dos Processos de Certificação nos Países da Europa e da América Latina. Participam Ataíde Alves (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Daniel Hernandez (Argentina), Oriol Homs (Espanha), Alfonso Mateos Antón (Espanha), Francisco Aparecido Cordão (Conselho Nacional de Educação) e Sílvia Maria Manfredi (Ministério do Trabalho e Emprego)
16h30 - Mesa-redonda A Experiência de Participação dos Atores na Construção e Implementação das Políticas de Certificação. Com Alberto Araújo (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Thomas Coutrot (França), Enrico Ceccotti (Itália), Fernando Vargas (Uruguai), Antônio Almerico Biondi Lima (Ministério do Trabalho e Emprego) e Clemente Ganz (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas)

9/11, 9h -
Mesa-redonda Metodologia e Instrumentos de Apoio à Implementação dos Processos de Certificação. Participam Maria Regina Alves de Souza (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), Elena Martín Chaca (Espanha), Nina Billorou (Uruguai), Gerald Ingersoll (Canadá), Cláudia Maria da Silva Marques (Ministério da Saúde), Almério Melquíades de Araújo (Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza) e Xavier Farriols Sender (Espanha)
14h30 - Mesa-redonda Síntese das Discussões: Possibilidades e Desafios para a Construção do Sistema Nacional de Certificação Profissional, com Antônio Almerico Biondi Lima (Ministério do Trabalho e Emprego), consultores da instituição Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas, Luiz Augusto Caldas Pereira (Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos), Pedro Feres Filho (Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos), Lea Viveiros de Castro (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), Sophia Regina Egypto (Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ceará) e representantes da Força Sindical e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.


 




Cefet-Pará faz vestibular solidário

O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Pará promove o vestibular solidário, destinado a ajudar estudantes carentes de Belém a ingressar em uma instituição de ensino superior. A idéia do projeto é proporcionar a alunos das escolas públicas e à comunidade a oportunidade de acesso ao conhecimento dos conteúdos dos concursos das instituições públicas de ensino superior.

Os professores do vestibular solidário são alunos bolsistas dos cursos de licenciatura de química, geografia, biologia, matemática e física do Cefet-PA e de letras da Universidade Federal do Pará (UFPA). Todos são formandos, orientados por professores do Cefet para o desenvolvimento do projeto.

De acordo com Solange Conceição Albuquerque de Cristo, coordenadora do projeto, são seis turmas de 30 a 35 alunos cada uma, duas pela manhã e quatro à noite.

Ana Paula Ribeiro da Silva, 22 anos, estudante de letras, é uma das bolsistas. O mais importante para ela é o aprendizado que obtém no convívio com as dificuldades de seus alunos. Andréia da Silva Castro, 21 anos, colega de curso de Ana Paula, vê no vestibular solidário a oportunidade de ingressar no mundo do trabalho. Está é sua primeira experiência na área. Ela pretende, no futuro, escrever um artigo sobre a experiência de ensinar inglês a deficientes visuais.

Os beneficiados pelo projeto estudaram em escolas públicas, têm o ensino médio ou já terminaram os estudos há mais de dez anos. Há ainda portadores de necessidades especiais, como os dez alunos de Andréia. Cinco deles são deficientes físicos e cinco têm problemas de visão.

"O projeto começou em abril deste ano e só terminará em dezembro, quando será feita uma revisão dos programas ensinados", explicou Solange.

 


Boletim eletrônico semanal interno da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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