Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 122 - 12 de dezembro de 2005 a 1º de janeiro de 2006
 


       Alegre

O professor Carlos Humberto Sanson Moulin é o novo diretor da Escola Agrotécnica Federal de Alegre, no Espírito Santo. Ele tomou posse em Brasília, no dia 14 deste mês.


 



       Pesquisa

Brasília vai receber, em março de 2006, os participantes da 1ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica. "A jornada reunirá toda a produção científica e tecnológica desenvolvida pelas instituições da rede federal", disse o presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), Sérgio Gaudêncio.

A profissionalização do portador de necessidades especiais

Políticas para educação profissional inclusiva são discutidas em seminário

As políticas para uma educação profissional inclusiva estão em debate, em Brasília, no Seminário Nacional Educação e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (Programa Tecnep), iniciado no dia 13, que se estenderá até 16 deste mês. Participam do evento o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, representantes de associações especializadas no atendimento a pessoas com necessidades especiais, de ONGs e dos ministérios do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura. Além de palestras e painéis, haverá minicursos de educação inclusiva.

O seminário, no Centro Cenecista de Educação Profissional Felipe Tiago Gomes, conta ainda com a presença de representantes das secretarias de Direitos Humanos da Presidência da República, de Educação Especial (Seesp), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e de Educação a Distância (Seed).

No primeiro dia, após a abertura, houve a apresentação do Coral Todas as Vozes, de alunos da Escola-Parque da 210 Sul - 20% dos 30 alunos do coral são portadores de necessidades especiais. No repertório, música folclórica e popular brasileira. O coral é uma extensão de um projeto de educação inclusiva, o Trabalho Educacional Todas as Vozes, que desenvolve leitura, oralidade, escrita, valores e atitude comportamental dos alunos. "O coral é um exercício de cidadania", diz o criador do projeto, o professor de música Eduardo Sena.

À tarde, foi realizada a conferência A Educação Profissional e Tecnológica como Fator do Desenvolvimento e Inclusão Social, seguida do painel Políticas Públicas para uma Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva.

Na quarta-feira, foi promovida a mesa-redonda A Inserção de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica: Cotas ou Igualdade de Condições? À tarde, foi ministrada a palestra Equoterapia, Alternativa de Inclusão em Instituições de Ensino Agropecuário. No dia 15, será apresentado o painel O Papel do Sistema S na Questão da Inclusão - Ações Desenvolvidas. Ao longo do último dia, serão apresentadas as mesas-redondas Acessibilidade: Garantindo o Ser, Estar, Permanecer e Participar e Responsabilidade Social: O Papel da Mídia na Promoção da Inclusão. O seminário é promovido pela Setec.


 




Alunos de escolas técnicas brilham na Olimpíada de Matemática

Os estudantes das escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica tiveram bom desempenho na 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, realizada em agosto e outubro últimos. Dos 300 premiados com medalha de ouro, 43 (14,3%) estudam em centros federais de educação tecnológica (Cefets), em escolas agrotécnicas federais (EAFs) ou no Colégio Pedro II. Além dos 300 alunos com medalhas de ouro, outros 810 ganharam medalhas de prata e de bronze.

Renato Zanetti, estudante do Cefet do Espírito Santo, em Colatina, foi um dos vencedores. Ele ainda não sabe se estudará engenharia elétrica ou mecatrônica quando terminar o ensino médio. Gosta de música, futebol e cinema. Zanetti estuda cerca de duas horas por dia e sempre faz exercícios para se preparar.

Cristian Luís Gomes, do Cefet de Ouro Preto, Minas Gerais, também levou para casa uma medalha de ouro. Assim como Renato, ele está no terceiro ano e gosta de futebol. Marcel Silvestroni, do Cefet de São Paulo, revela que não estudou nada para os exames. "A maior parte das questões era sobre raciocínio lógico", disse. Como seus colegas, tem 17 anos, gosta de futebol e de jogos de computador.

"As premiações são um reconhecimento ao talento de cada um e mostram o mérito das escolas públicas ao formar profissionais qualificados para construir o próprio futuro e o futuro do país", disse o secretário Eliezer Pacheco.

A 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas foi promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e com a Sociedade Brasileira de Matemática. Envolveu 10,5 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de mais de 31 mil escolas de 5.197 cidades de todo o Brasil. Os números representam 57,52% das escolas públicas e 93% dos municípios. A olimpíada, que envolveu alunos do ensino médio e fundamental, equivale a modalidades como natação e futebol ou a concursos de literatura e festivais de música. A lista com os nomes dos alunos, escolas e professores premiados está na página eletrônica da olimpíada
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