Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 124 - 16 a 22 de janeiro de 2006
 


       Cefet-SP

A Unidade de Ensino Descentralizada (Uned) de Guarulhos do Cefet de São Paulo começa a funcionar este ano. As matrículas dos 80 candidatos classificados no curso técnico de informática foram efetuadas na semana passada. As aulas começam no dia 13 de fevereiro. O curso terá duração de dois anos.

Antes da criação da unidade pelo MEC, a escola era mantida pela Agência de Desenvolvimento de Guarulhos. Até o ano passado, a instituição oferecia cinco cursos (automação, eletrônica, gestão, turismo e hospitalidade e telecomunicação), a 415 estudantes. Em três anos, a meta é ter 800 alunos.

 



       Capacitação

Os professores dos Cefets e das escolas agrotécnicas federais sem formação pedagógica terão atenção especial da Setec este ano. Parcerias com outras secretarias do MEC permitirão a montagem de cursos de formação a distância e de formação inicial para professores do ensino fundamental e médio. A meta é preparar os professores para receber, em 2006 e 2007, cerca de 30 mil estudantes formados em cursos de alfabetização e da educação de jovens e adultos.

 

Proeja pode ter decreto alterado

Orçamento para 2006 é de R$ 21 milhões. Rede terá R$ 15 milhões e estados, R$ 6 milhões

O Ministério da Educação vai propor à Presidência da República a redação de um novo decreto sobre o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio para Jovens e Adultos (Proeja). A idéia começou a ser discutida quando representantes da rede federal de educação profissional apresentaram à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) sugestões para a implementação e o aperfeiçoamento do programa.

O novo texto propõe que o decreto atinja outros sistemas de ensino; que os cursos sejam oferecidos também em outras formas, além da integrada, que prevê cursos de educação profissional técnica de nível médio e ensino médio em um mesmo estabelecimento, com matrícula única e projeto pedagógico integrado; a flexibilização dos percentuais de oferta inicial para a rede federal e a mudança da carga horária, de máxima para de referência: 1,6 mil horas para cursos de formação inicial e continuada e 2,4 mil horas para cursos técnicos.

Até 13 de janeiro, como explica a coordenadora substituta da Coordenação-Geral de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica da Setec, Caetana Juracy Rezende Silva, o documento-base recebeu as contribuições do grupo de trabalho criado para apresentar a proposta inicial sobre o Proeja e uma nova redação para o decreto. Entre os dias 15 e 29, será a vez de técnicos da Setec enviarem suas sugestões. De 29 de janeiro a 10 de fevereiro, a edição será revisada para, em seguida, ser encaminhada à rede federal, aos sistemas estaduais, ao Sistema S (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, serviços nacionais de aprendizagem do comércio, do cooperativismo, do transporte, industrial e rural e serviços sociais da indústria, do transporte e do comércio), ao Conselho Nacional de Educação (CNE), ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O documento será lançado durante o seminário nacional do Proeja, a ser realizado entre 11 e 13 de abril próximo, em Brasília.

 

 




Definidos os melhores projetos do Concurso Mercosul

Os projetos Obra Modelo e Concurso de Produtos Agroindustriais, dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Espírito Santo e de Rio Pomba, Minas Gerais, respectivamente, foram selecionados para publicação no 1º Concurso Mercosul: Experiências Inovadoras em Educação Tecnológica. A proposta do prêmio é melhorar os processos educativos, de gestão, de interação entre a escola e o setor produtivo e de empreendimentos em instituições brasileiras e do Mercosul.

Como os demais países do bloco fizeram levantamento semelhante, as experiências integrarão um banco de práticas bem-sucedidas de educação profissional, como esclarece a coordenadora do concurso, Márcia Moreschi.

Os critérios utilizados pela comissão julgadora privilegiaram o impacto das experiências, parcerias, relevância, recursos e orientação para a cidadania.

No Cefet do Espírito Santo, um galpão abandonado, com pé-direito (altura entre o piso e o forro) de seis metros, foi transformado em um laboratório de construção civil, em 2004. O espaço da Obra Modelo, além de atender estudantes da escola, passou a servir para os profissionais do setor, que hoje o utilizam para programas de capacitação e educação continuada. Lá, as empresas da região mantêm em exposição permanente métodos construtivos e vários materiais aplicados na área.

A outra experiência vencedora, o Concurso de Produtos Agroindustriais, do Cefet de Rio Pomba, estimula os alunos do curso de agroindústria a desenvolver e aplicar conhecimentos na produção de alimentos. Eles participam de todo o processo. Gerenciam o tempo, os gastos, os custos, fazem o estudo de mercado, estipulam o preço de venda, criam as embalagens e colocam o produto à venda.

O concurso, que já teve três edições, é dividido nas áreas de carnes, derivados do leite e vegetais.

Conheça os dez projetos mais bem colocados.



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