Posse 1
Implementar parcerias e convênios, criar uma fundação, um conselho tripartite e priorizar a gestão participativa são algumas das prioridades dos novos diretores das escolas agrotécnicas federais (EAF) de Catu, Bahia; Concórdia, Santa Catarina, e Machado, Minas Gerais, que tomaram posse no dia 25 de janeiro.
Paulo Jerônimo Pucci de Oliveira tem como prioridade a gestão participativa na EAF de Concórdia, a começar pela escolha dos coordenadores de direção. Sua idéia é que professores e servidores administrativos escolham os sete cargos na área.
Ele pretende ainda ampliar o número de cursos - atualmente, são dois técnicos, em agropecuária e alimentos, e um de tecnologia, com foco na produção de derivados de carne, leite e vegetais. Antes de definir quais programas devem ser criados, Paulo Jerônimo pretende consultar a comunidade sobre o que deve ser prioridade - a implementação de cursos ou a ampliação do número de vagas.
Posse 2
Na EAF de Catu, o professor Sebastião Edson Moura planeja criar uma fundação que permita o estabelecimento de convênios com prefeituras e empresas da iniciativa privada. A idéia é que essas parcerias resultem em investimentos na escola e na ampliação do número de vagas para estágios. Ele pretende ainda criar um curso de graduação em zootécnica e laboratórios de análise de solos e bromatologia destinados aos cursos técnicos.
Na EAF de Machado, Walner José Mendes tem como meta transformar a instituição em Cefet. Outro objetivo é criar cursos técnicos nas áreas de agroindústria e administração rural e de tecnologia em biodiesel.
Sua gestão focará ainda a qualificação de professores e servidores administrativos. Outra de suas metas é criar um conselho tripartite de desenvolvimento, com a participação de professores, funcionários e estudantes. "A instância teria a finalidade de sinalizar à direção as prioridades da gestão", explicou.
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Governo debate expansão da rede federal
Em 2006, 25 unidades serão construídas em 16 estados, num investimento de R$ 57 milhões
A expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica foi tema de reunião do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Fernando Haddad, e do secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, na quinta-feira, dia 26, com os 144 diretores de centros e escolas federais de todo o país. O plano de expansão foi aprovado por Lula em dezembro de 2005, com uma linha de crédito de R$ 150 milhões, dos quais R$ 57 milhões serão aplicados em 2006.
Para este ano, a expansão prevê a construção de 25 unidades descentralizadas vinculadas aos centros federais de educação tecnológica (Cefets). O objetivo do governo é levar educação profissional e tecnológica de qualidade ao interior, a locais distantes dos centros formadores e à periferia dos grandes centros urbanos.
A oferta visa a atender vocações e demandas locais de mão-de-obra e pessoas egressas dos programas de alfabetização e da educação de jovens e adultos (EJA). O público de EJA, por exemplo, terá 30 mil vagas reservadas na rede federal de educação profissional e tecnológica em 2006 e 2007. Essa formação profissional será articulada com o ensino médio.
Uneds - As 25 unidades descentralizadas dos Cefets estão distribuídas em 16 estados. Os municípios contemplados são, em Minas Gerais, Congonhas e Varginha; em Goiás, Inhumas; no Rio de Janeiro, São Gonçalo e Campos; no Rio Grande do Sul, Passo Fundo e Charqueadas; em Santa Catarina, Chapecó e Joinville; no Espírito Santo, Cariacica e São Mateus; em Mato Grosso, Cuiabá; no Maranhão, Zé Doca e Buriticupu; no Rio Grande do Norte, Currais Novos, Ipanguaçu e Natal; na Bahia, Simões Filho e Santo Amaro. Recebem ainda uma Uned, o Amazonas (Coari), Ceará (Maracanaú), Paraíba (Campina Grande), Pernambuco (Ipojuca), Piauí (Picos e Parnaíba) e Roraima (Novo Paraíso).
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