Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica      Nº 126 - 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2006
 


       Posse 1

Implementar parcerias e convênios, criar uma fundação, um conselho tripartite e priorizar a gestão participativa são algumas das prioridades dos novos diretores das escolas agrotécnicas federais (EAF) de Catu, Bahia; Concórdia, Santa Catarina, e Machado, Minas Gerais, que tomaram posse no dia 25 de janeiro.

Paulo Jerônimo Pucci de Oliveira tem como prioridade a gestão participativa na EAF de Concórdia, a começar pela escolha dos coordenadores de direção. Sua idéia é que professores e servidores administrativos escolham os sete cargos na área.

Ele pretende ainda ampliar o número de cursos - atualmente, são dois técnicos, em agropecuária e alimentos, e um de tecnologia, com foco na produção de derivados de carne, leite e vegetais. Antes de definir quais programas devem ser criados, Paulo Jerônimo pretende consultar a comunidade sobre o que deve ser prioridade - a implementação de cursos ou a ampliação do número de vagas.



       Posse 2

Na EAF de Catu, o professor Sebastião Edson Moura planeja criar uma fundação que permita o estabelecimento de convênios com prefeituras e empresas da iniciativa privada. A idéia é que essas parcerias resultem em investimentos na escola e na ampliação do número de vagas para estágios. Ele pretende ainda criar um curso de graduação em zootécnica e laboratórios de análise de solos e bromatologia destinados aos cursos técnicos.

Na EAF de Machado, Walner José Mendes tem como meta transformar a instituição em Cefet. Outro objetivo é criar cursos técnicos nas áreas de agroindústria e administração rural e de tecnologia em biodiesel.

Sua gestão focará ainda a qualificação de professores e servidores administrativos. Outra de suas metas é criar um conselho tripartite de desenvolvimento, com a participação de professores, funcionários e estudantes. "A instância teria a finalidade de sinalizar à direção as prioridades da gestão", explicou.

 

Governo debate expansão da rede federal

Em 2006, 25 unidades serão construídas em 16 estados, num investimento de R$ 57 milhões

A expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica foi tema de reunião do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Fernando Haddad, e do secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, na quinta-feira, dia 26, com os 144 diretores de centros e escolas federais de todo o país. O plano de expansão foi aprovado por Lula em dezembro de 2005, com uma linha de crédito de R$ 150 milhões, dos quais R$ 57 milhões serão aplicados em 2006.

Para este ano, a expansão prevê a construção de 25 unidades descentralizadas vinculadas aos centros federais de educação tecnológica (Cefets). O objetivo do governo é levar educação profissional e tecnológica de qualidade ao interior, a locais distantes dos centros formadores e à periferia dos grandes centros urbanos.

A oferta visa a atender vocações e demandas locais de mão-de-obra e pessoas egressas dos programas de alfabetização e da educação de jovens e adultos (EJA). O público de EJA, por exemplo, terá 30 mil vagas reservadas na rede federal de educação profissional e tecnológica em 2006 e 2007. Essa formação profissional será articulada com o ensino médio.

Uneds - As 25 unidades descentralizadas dos Cefets estão distribuídas em 16 estados. Os municípios contemplados são, em Minas Gerais, Congonhas e Varginha; em Goiás, Inhumas; no Rio de Janeiro, São Gonçalo e Campos; no Rio Grande do Sul, Passo Fundo e Charqueadas; em Santa Catarina, Chapecó e Joinville; no Espírito Santo, Cariacica e São Mateus; em Mato Grosso, Cuiabá; no Maranhão, Zé Doca e Buriticupu; no Rio Grande do Norte, Currais Novos, Ipanguaçu e Natal; na Bahia, Simões Filho e Santo Amaro. Recebem ainda uma Uned, o Amazonas (Coari), Ceará (Maracanaú), Paraíba (Campina Grande), Pernambuco (Ipojuca), Piauí (Picos e Parnaíba) e Roraima (Novo Paraíso).

 




Rede federal pode criar curso superior a distância

O prazo para que as escolas da rede federal apresentem projetos de cursos a distância à Universidade Aberta do Brasil (UAB) termina no dia 13 de abril. A data vale tanto para a candidatura de municípios interessados em montar projetos de pólos de apoio presencial quanto para as instituições de ensino apresentarem as propostas de cursos e vagas. O início das aulas está previsto para março de 2007.

A proposta da UAB é levar ensino superior público e gratuito a regiões distantes dos grandes centros urbanos. O projeto, articulado com o governo federal e os estaduais e com as administrações municipais, integrará, inicialmente, instituições públicas federais de educação superior.

Na primeira etapa, a UAB será formada a partir da adesão voluntária das 55 universidades federais, além dos 144 Cefets, articulados e integrados à rede de pólos de apoio presencial, criados e mantidos por municípios e estados. Cada pólo pode apoiar cursos a distância de diferentes instituições. Assim, o estudante não precisa morar na cidade na qual será instalada a sede da instituição consorciada, o que permitirá o atendimento a todo o território nacional e facilitará a interiorização do ensino superior.

As propostas, com detalhamento da infra-estrutura física e logística, recursos humanos e a relação de cursos e vagas a serem ofertados, devem ser encaminhadas pelo fax (61) 2104-9158.

Mais informações nos endereços eletrônicos
uab.acs@mec.gov.br e uab.seed@mec.gov.br e na página www.uab.mec.gov.br


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