Cultura africana
O Ministério da Educação quer instituir o ensino da história da cultura afro-brasileira e africana nas escolas da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Buscando sensibilizar os profissionais da Rede, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Cuiabá (Cefet-Cuiabá) promoveu nos dias 19 e 20 de junho a Oficina de Capacitação: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A oficina aconteceu na sede do Cefet Cuiabá. O encontro, uma realização da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), teve por objetivo criar condições para aplicar a Lei nº 10.639 na Rede Federal por meio da conscientização e troca de experiências.
Concurso A Unesco, em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde e com o Ministério da Educação está lançando o Prêmio Escola, um concurso de cartazes para promover nas escolas a conscientização sobre a prevenção a Aids. Poderão participar escolas públicas de ensino fundamental e de ensino médio de todo o país. O Prêmio Escola 2007 se realizará por meio de um concurso que consistirá na seleção dos melhores cartazes concebidos por alunos de ensino fundamental e médio que abordem o seguinte tema: “Como eu posso contribuir para a prevenção da Aids?” As escolas deverão considerar os temas decorrentes que fundamentem o Programa Saúde de Prevenção nas Escolas, tais como: DST, Aids, Gravidez Juvenil, Uso de Drogas, Diversidade Sexual, Gênero, raça e etnia, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Os cartazes selecionados deverão ser enviados, até 31 de agosto de 2007, para SAS Qd.05 Bl.H Lote 6 Ed. CNPq/Unesco 9° andar 70.070-914, Brasília-DF.
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Institutos de Educação Tecnológica devem promover desenvolvimento regional
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 22, que a criação dos institutos federais de educação tecnológica, proposta no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), deve conectar o desenvolvimento da instituição e da economia regional, além da ordenação do território. “Queremos ampliar a rede federal de educação tecnológica com mais 150 escolas, conforme prevê o PDE, e também criar os institutos a partir de uma visão estratégica”, disse.
Segundo o ministro, os novos institutos são viáveis devido à maturidade e à amplitude de atuação conquistada pela rede federal de educação tecnológica nos últimos quatro anos. Hoje, existem 170 escolas federais de ensino profissionalizante.
As declarações foram dadas em seminário promovido pelo Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefets), em Brasília. No encontro, serão discutidas propostas para a elaboração de um projeto de criação dos institutos. A idéia é que um instituto reúna um ou mais centros federais de educação tecnológica (Cefet).
De acordo com o presidente do Concefet, Luiz Augusto Caldas, o encontro vai aprimorar propostas iniciais, já que estão reunidos representantes do Concefet, do Conselho Nacional de Escolas Agrotécnicas e do Conselho de Diretores das Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais. Caldas pontuou três questões importantes para a criação dos institutos: a discussão da carreira dos professores, a prevalência da condição de autarquia das novas instituições e a inserção dos institutos na reforma do ensino superior.
Em resposta às solicitações, Haddad lembrou que o Ministério da Educação já retomou a discussão sobre os planos de carreira com sindicatos de várias categorias, a começar pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). O ministro concordou, ainda, com as propostas relativas à escolha dos dirigentes e à distribuição de poder nos institutos. “O reitor deve ser escolhido pela comunidade acadêmica, e o modelo de reitor e vice-reitor não é o mais adequado. Devemos ter um colegiado de vice-reitores representando diversas áreas”, salientou.
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