Mercosul
De 4 a 7 de novembro, coordenadores de educação profissional da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Venezuela participam, no Centro Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu/PR, da 17ª Reunião da Comissão Regional Coordenadora de Educação Tecnológica do Mercosul.
Entre os temas da pauta, destacam-se a avaliação do projeto Hemisférico Educação Secundária, a assinatura de protocolo de integração educativa e revalidação de diplomas e certificados e a capacitação de docentes e gestores.
Integram a comitiva brasileira, representantes da Setec/MEC e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos/RJ. Eles vão apresentar, durante o encontro, painel sobre a relação entre a educação profissional e o mundo do trabalho.
Indonésia
No dia 5 de novembro, a coordenadora de Políticas da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Caetana Juracy Rezende Silva, recebe, em Brasília, representantes do governo da Indonésia interessados em conhecer o processo de formação de professores no Brasil.
No dia seguinte, Muhammad Hatta, Abdorrakhman Gintings, Patabai Pabokori, Muhammad Zaim, Nuryanto e David Bobihoe Akib visitam o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis/RJ.
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Formação e acesso ao mundo do trabalho são desafios do Mulheres Mil
Programa oferece cursos de capacitação para mulheres de baixa renda das regiões Norte e Nordeste, de acordo com vocação local Representantes dos 12 centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets) e a Escola Técnica Federal de Palmas, responsáveis pela execução do projeto Mulheres Mil nos estados, estão discutindo propostas para acesso e permanência das alunas nas instituições. Em fase de implementação pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), em cooperação com o governo do Canadá, o programa oferece cursos de capacitação para mil mulheres de baixa renda das regiões Norte e Nordeste, de acordo com as vocações econômicas locais. Uma das questões que estão em debate diz respeito à institucionalização da matrícula das mulheres, de forma que elas tenham acesso à assistência prevista aos alunos e garantida a certificação profissional. A assessora da Setec Márcia Moreschi, integrante da gerência nacional, ressalta que é necessário elaborar alternativas não-tradicionais. “Trabalhamos com mulheres desfavorecidas, de baixa escolaridade, com faixa etária entre 20 e 60 anos e que acreditam que os Cefets não são o espaço adequado para elas. Por isso, temos que, nesse primeiro momento, buscá-las nas comunidades e organizar uma infra-estrutura na instituição onde elas se sintam acolhidas e incluídas”, pontua.
Outro desafio é implementar o módulo de permanência para que as alunas possam continuar sua formação profissional. “O projeto prevê a elevação de escolaridade e a capacitação em uma área escolhida pelo grupo, mas não vamos parar por aí. A meta é encaminhá-las para um Proeja médio ou fundamental, de acordo com o nível de escolaridade e, futuramente, proporcionar que cheguem a um curso superior”, explica Moreschi.
Cursos - O acesso ao mundo do trabalho é outro aspecto que deve ser contemplado. Em todos os estados, as mulheres terão aulas sobre empreendedorismo e cooperativismo para estimular a criação de alternativas de produção solidária.
A meta do projeto é chegar em 2010 com o programa implantado em toda a rede federal. “O Mulheres Mil deverá ser integrado às políticas públicas e passar a beneficiar cidadãs em situação de vulnerabilidade social de todo o Brasil”, revela Moreschi.
Em Manaus, os cursos são na área de turismo; em Aracaju, são trabalhados programas de formação em reciclagem de resíduos sólidos; em Alagoas, as mulheres são capacitadas na área de alimentos; e nos demais estados, os cursos são desenvolvidos nas áreas de artesanato, vestuário e beneficiamento de couro de peixes. As primeiras turmas concluem a formação em 2009.
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