Cefest
O Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) estimula também a formação cidadã e artística de seus alunos. Prova disso foi a última edição do Festival da Canção (Cefest) e o lançamento de um CD com as músicas vencedoras dos dois primeiros festivais. O evento é realizado na escola desde 2001. A produção e gravação dos dois mil CDs foram patrocinadas pela Fundação Villa-Lobos e pela Prefeitura de Manaus.
A receita obtida com a venda dos discos será destinada ao pagamento das despesas do último Cefest, realizado em novembro. Os vencedores foram: Eliandro Feijó, com Pra Começar a Preservar (primeiro lugar); Giselly Almeida e Elisa Maia, com Jeito Certo (segundo); Franmar Souza, com Sua Indecisão (terceiro); Andrei Gomes (melhor intérprete), David Santos da Costa Filho (melhor letra) e João Fonseca Rodrigues (melhor arranjo).
Recesso
A próxima edição do Setec Notícias será publicada somente na primeira semana de janeiro. Até 2005.
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MEC abre credenciamento para Escola de Fábrica
Projeto é alternativa de inclusão educacional e social e aproxima setor produtivo da formação profissional
O Ministério da Educação vai investir R$ 25 milhões na implementação do projeto Escola de Fábrica em 2005. O orçamento servirá para criar uma rede de 500 escolas, geridas por organizações não-governamentais e da sociedade civil de interesse público, que implantarão unidades nas empresas. Essas entidades serão responsáveis pela produção técnico-pedagógica, acompanhamento e gestão, avaliação e certificação dos alunos.
O valor financiado pelo MEC à instituição gestora, por curso, para cada unidade de formação será de R$ 30 mil. Porém, o valor da implantação do mesmo curso em outras unidades formadoras será de R$ 15 mil. Esses foram os principais pontos do projeto Escola de Fábrica explicados pelo ministro Tarso Genro no dia 16 último, durante o lançamento da chamada pública para credenciamento de instituições gestoras, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Presentes ao evento, além do ministro, o vice-presidente da Fiesp, Roberto Della Manna, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, e mais de 150 empresários. Na ocasião, MEC e Fiesp assinaram protocolo de intenções para a implementação do projeto.
"O Escola de Fábrica é uma alternativa de inclusão técnica de nível fundamental e de inclusão social. A proposta busca aproximar o setor produtivo dos processos educativos, promovendo a responsabilidade social", destacou o ministro. O vice-presidente da Fiesp disse acreditar que o projeto Escola de Fábrica será uma complementação significativa de formação profissional às atividades já oferecidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).
Participação - Poderão participar do projeto empresas associadas, médias ou pequenas, e empreendimentos agroindustriais e rurais. As empresas serão responsáveis pela infra-estrutura física, funcionários e técnicos que possam atuar como instrutores, além dos custos da implantação das unidades formadoras. Também devem assegurar alimentação, uniforme e transporte aos alunos. Para incentivar as empresas, o MEC vai financiar as bolsas durante seis meses nos dois primeiros anos. De acordo com a chamada pública, as pequenas e médias empresas que queiram participar do projeto, mas que tenham dificuldade com os custos de implantação da unidade formadora, podem formar consórcios ou grupos.
Para garantir a diversidade regional, a chamada pública prevê a aplicação de 30% dos recursos nas regiões Norte e Nordeste. Cada empresa deve montar uma unidade formadora com capacidade para 20 alunos por ano. Os cursos terão duração mínima de 600 horas.
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